Carlos Pereira
Quem quiser adotar uma criança no Rio de Janeiro até quatro anos de idade não poderá mais escolher nem a cor da pele nem a idade. É o que deliberou recentemente o Juizado de Menores daquela capital. A decisão tenta resolver um problema antigo: os potenciais pais não querem adotar crianças já crescidas e negras. Como conseqüência desta preferência, os abrigos estão cheios de crianças com este perfil, em números mais exatos, 94% das crianças disponíveis para adoção são maiores de quatro anos e 46% são negras. Uma pesquisa da 1ª Vara de Infância e Juventude do Rio de Janeiro revelou que 99% dos casais que se habilitam para adoção preferem crianças com até quatro anos de idade. Apenas 0,01% declaram que querem crianças negras. Os números do Rio de Janeiro encontram paralelo em outras capitais do Brasil. Em Goiânia, 80% dos candidatos a pais adotivos preferem recém-nascidos brancos. Das 576 crianças adotadas em Porto Alegre, em 2003, 63% eram menores de quatro anos, 42% eram brancas e apenas 1% era de negros.
O cerne deste problema reside na concepção do que realmente é um filho. Maioria dos pais que quer adotar busca uma criança que se pareça com o seu biotipo. Preocupa-se com a beleza. Ou com o que os outros vão dizer. Poucos têm a compreensão que essa escolha passa pelo coração. Quantos pais chegam a estes abrigos com um perfil de criança na cabeça e quando batem o olho num “moleque” que nada tem a ver com o que imaginava é amor à primeira vista? Aí está o fator essencial do mecanismo de adoção, o amor.
Amor não tem relação com idade, com cor da pele, com aparência. Amor tem a ver com afinidade, com emoção, com sentimento. Na realidade, a consangüinidade não estabelece o verdadeiro grau de parentesco, mas a identificação espiritual dos seres. Inúmeros são os casos de irmãos que não se suportam, enquanto se possui profunda amizade com alguém que não é da família.
O processo de adoção, em muitos casos, representa o reencontro de espíritos afins que, não podendo utilizar o caminho natural da geração fisiológica, acabam se aproximando por aparentes “coincidências”. O plano reencarnatório dos envolvidos naquela trama funciona de maneira implacável e todos saem ganhando. Os pais biológicos são meros instrumentos da Providência Divina para o alcance das finalidades determinadas para aquele conjunto de espíritos.
Muitas pessoas economicamente estáveis, filhos criados, preferem comprar um carro novo por ano como fonte de satisfação. Outras viajam a lugares exóticos e distantes para encontrarem a felicidade. Algumas se presenteiam com roupas e jóias no afã de se preencherem emocionalmente. Umas elegem animais para capitalizar seu carinho e subtrair a sua solidão. Quantos, no entanto, tomam a decisão de adotar um espírito na sua casa? Sim, espírito, pois as crianças que estão nos abrigos são espíritos que esperam ser acolhidas no seio de uma família. A retribuição natural que têm a oferecer é amor e não há outro bem no planeta ou no universo que consiga suplantá-lo de plenificação.
Um espírito adotado nesta vida, como tudo que é originado do amor, durará para sempre. Não se perderá jamais. E é isto que vale a pena na vida. Pense nisso. Mas pense agora.
Enviado por (Forum Espírita)
R.B.
Início em maio de 2010
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sábado, 30 de janeiro de 2010
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Ser Especial
Ser especial
Conta-se que um famoso palestrante começou um seminário segurando uma nota de cem reais. Para as cerca de duzentas pessoas que se encontravam na sala, ele perguntou quem queria aquela nota.
Todos ergueram a mão.
Então, ele amassou a nota e perguntou outra vez quem desejava possuí-la. As mãos continuaram erguidas.
Ele amassou a nota um tanto mais. Depois de se encontrar bem amarrotada, a mostrou ao público e repetiu a pergunta.
Eles continuavam a querer a nota. Agora, pareciam ansiosos, esperando que ele decidisse, de uma vez por todas, quem a receberia.
Mas, o palestrante a colocou com cuidado sobre a mesa, procurando alisá-la, a fim de que melhorasse seu aspecto. Enquanto ia fazendo isso, lentamente, foi falando:
O que acabamos de vivenciar nos deve servir de grande lição. Não importa o que eu faça com o dinheiro, vocês ainda irão querer esta nota, porque ela não perde o valor.
Amarrotada, amassada, dobrada, envelhecida, enrugada, ela continuará a ter o mesmo valor, cem reais.
Pois bem. Em nossas vidas também ficamos um tanto amassados, amarrotados pelas desilusões que nos permitimos, pelas dificuldades próprias da vida, pelo cansaço que vai tomando conta de nós.
Às vezes, nos dobramos ante o peso das dores que nos chegam. De outras, o pranto que derramamos pela perda financeira ou pelo abandono de um amigo, nos deixa com aspecto doentio, enrugado. É como se nos permitíssemos murchar pela dor.
Os anos pintarão marcas em nossas faces, alterando o brilho dos olhos e a maciez da pele. As mãos perderão algo da sua flexibilidade e as pernas demorarão um pouco mais para a realização dos movimentos.
A nossa memória poderá nos pregar algumas peças, ensejando-nos trocar nomes de pessoas, esquecer datas importantes ou fatos ocorridos.
De outras vezes, poderemos nos sentir como notas sujas, pelas decisões erradas que tomamos. É quando o remorso chega e tenta se assenhorear de nossa mente.
Quando tudo isso acontece, nos sentimos homens ou mulheres sem valor.
Mas, não é verdade. Não importa quanto estejamos sujos, maltratados, amarrotados, pisados, enrugados. Continuamos a ter valor. Um valor especial.
Isso porque cada um de nós é especial. Somos espíritos imortais e se, a caminho da perfeição, passamos por pântanos, estradas solitárias e lamaçais, ainda assim continuamos a ser especiais.
* * *
Não entremos em depressão por descobrir que somos uma pessoa com muitas falhas.
É sempre tempo de recomeçar. Levantemos a cabeça. Tomemos a decisão. E mudemos.
Se praticamos o mal, proponhamo-nos a consertar o que for possível.
Se estamos magoados, sacudamos a poeira dos sentimentos que nos deixam doentes, observemos o dia que nasce e conscientes de que somos únicos, adentremos pelos caminhos que produzem vontade de viver.
Se, por acaso, descobrirmos que ninguém nos ama, tenhamos certeza que, acima e além de todos, quem nos criou, nos ama de forma incondicional.
Assim, espanquemos a tristeza. Acabemos com o desânimo.
Lembremos: hoje é o melhor dia de toda nossa vida. E somos seres muito, muito especiais.
Redação do Momento Espírita, com base no
artigo Para um amigo especial, de autoria
ignorada.
Em 23.4.2014.
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