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Início em maio de 2010

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Seja Bem Vindo!


"Para mim, as diferentes religiões são lindas flores, provenientes do mesmo jardim.
Ou são ramos da mesma árvore majestosa.
Portanto, são todas verdadeiras."

Mahatma Gandhi



Muita paz, muita luz a todos!


Examina o sentido, o modo e a direção de tuas palavras, antes de pronunciá-las. Emmanuel

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sexta-feira, 9 de julho de 2010

[BIOGRAFIA] - Deolindo Amorim




Deolindo Amorim (Baixa Grande, Bahia, 23 de janeiro de 1906 — Rio de Janeiro, 24 de abril de 1984) foi um jornalista, escritor e conferencista espírita brasileiro.

Colaborou no Jornal do Commercio e em praticamente toda a imprensa espírita do país.

Deolindo Amorim nasceu no seio de uma família pobre e católica, vindo a tornar-se presbiteriano fervoroso. Rompeu com a sua igreja e permaneceu muitos anos sem definição filosófica ou religiosa.

Mudou-se para o Rio de Janeiro, então capital do país. Graduou-se em Sociologia, pela Faculdade de Filosofia da Universidade do Brasil, tendo feito, ainda, outros cursos de nível superior. Tornou-se jornalista e, posteriormente, funcionário público, tendo galgado elevada posição funcional no Ministério da Fazenda.

Um de seus três filhos é o jornalista Paulo Henrique Amorim.

O ativista espírita

Por volta de 1935, já no Rio de Janeiro, passou a frequentar o Centro Espírita Jorge Niemeyer, onde entrou em contato com o acervo da Doutrina Espírita, mostrando-se profundo admirador das obras de Léon Denis.

Já em 1939 idealizou e promoveu o I Congresso de Jornalistas e Escritores Espíritas, realizado na sede da Associação Brasileira de Imprensa, no Rio de Janeiro. A importância da iniciativa pode ser avaliada considerando-se que, no plano externo, iniciava-se a Segunda Guerra Mundial, e que, no plano interno, o Espiritismo era perseguido por setores da Igreja Católica e pela polícia do Estado Novo.

Também esteve ao lado de Leopoldo Machado na promoção do I Congresso de Mocidades e Juventudes Espíritas do Brasil (Rio de Janeiro, julho de 1948) e na criação do Conselho Consultivo de Mocidades Espíritas.

Privou da amizade de grandes vultos do Espiritismo no Brasil e no exterior, como, por exemplo, Carlos Imbassahy, Leopoldo Machado, Herculano Pires, Leôncio Correia e Humberto Mariotti.

Um dos mais ardorosos defensores das obras codificadas por Allan Kardec e profundo admirador de Léon Denis, foi presidente do Instituto de Cultura Espírita do Brasil e presidente de honra da Associação Brasileira de Jornalistas e Escritores Espíritas.

Levou o Espiritismo ao meio universitário, proferindo bela conferência no Instituto Pinel da Universidade do Brasil, focalizando o tema: "O Suicídio à luz do Espiritismo".
Em defesa do conceito de Espiritismo

Um dos problemas mais emergentes relativos ao bom entendimento da Doutrina Espírita, em meados do século XX, foi a constante tentativa de confundi-lo quer seja com o Candomblé, quer com a Umbanda, quer com as diversas doutrinas espiritualistas. As confusões eram muito grandes, principalmente com os cultos afro-brasileiros. A própria Federação Espírita Brasileira (FEB) pretendeu chamar de "Espiritismo" todas as práticas mediúnicas ou assemelhadas e de "Doutrina Espírita", os conceitos decorrentes da obra codificada por Allan Kardec.

Para dirimir dúvidas, lançando luz sobre o assunto, em 1947 Deolindo Amorim publicou "Africanismo e Espiritismo", obra onde deixa clara a inexistência de ligações filosóficas, práticas ou doutrinárias entre o Espiritismo e as correntes espiritualistas apoiadas na cultura africana, trazida pelo escravos e que se converteram em vários cultos de gosto popular.

Posteriormente, determinado a explanar didaticamente as bases da doutrina de Allan Kardec, escreveu "O Espiritismo e os Problemas Humanos" e o "O Espiritismo à Luz da Crítica", este último em resposta a um padre que escrevera uma obra criticando a Doutrina. Segui-se-lhes "Espiritismo e Criminologia", oriundo de uma conferência no Instituto de Criminologia da Universidade do Rio de Janeiro. Por fim, em 1958, lançou a obra "O Espiritismo e as Doutrina Espiritualistas", onde sem combater nenhuma corrente ou filosofia espiritualista, como a Teosofia, a Rosacruz, e as diversas seitas de origem asiática e africana, embora ressaltando eventuais coincidências de pontos filosóficos, simplesmente define, separa e identifica o que é o Espiritismo, mostrando a sua independência.

Sobre a questão religiosa

Sobre a questão religiosa no Espiritismo, a sua posição foi a mesma de Kardec. Citando as palavras do fundador, concluía que, como qualquer filosofia espiritualista, o Espiritismo tinha consequências religiosas, mas de forma alguma se tornava uma religião constituída.
A fundação do ICEB

Tendo existido, no Rio de Janeiro, a Faculdade Brasileira de Estudos Psíquicos a que pertenceu e foi seu último presidente, quando a instituição se tornou insubsistente Deolindo Amorim promoveu a criação do Instituto de Cultura Espírita do Brasil (ICEB), fundado em 7 de dezembro de 1957 e por ele dirigido até sua desencarnação.

A questão da unificação do movimento

Quanto à questão da unificação do movimento, Deolindo Amorim nunca se ligou à Federação Espírita Brasileira, tendo mantido laços com a Liga Espírita do Brasil, entidade criada em 1927 por Aurino Barbosa Souto e da qual Deolindo Amorim foi o último 2º vice-presidente.

Em 1949, com a assinatura do "Pacto Áureo", a Liga Espírita do Brasil, que não tinha representatividade nacional, deixou de existir, transformando-se numa entidade federativa estadual. Atualmente, após várias denominações, é denominada União das Sociedades Espíritas do Estado do Rio de Janeiro (USEERJ).

Deolindo foi contra o acordo, à época, referindo: "quando a Liga [Espírita do Brasil] aceitou o Acordo de 5 de outubro [de 1949], acordo que se denominou depois, Pacto Áureo, tomei posição contrária (...) votei contra a resolução, porque não concordei com o modo pelo qual se firmara esse documento. E o fiz em voz alta, de pé, na Assembleia, com mais doze companheiros que pensavam da mesma forma."

Obras publicadas
  • Africanismo e Espiritismo
  • Allan Kardec
  • Análises Espíritas
  • Doutrina Espírita
  • Espiritismo à Luz da Crítica
  • Espiritismo e as Doutrinas Espiritualistas
  • Espiritismo e Criminologia
  • Idéias e Reminiscências Espíritas (Documentário)
  • Ponderações Doutrinárias
  • Relembrando Deolindo-Vol.1
  • Relembrando Deolindo-Vol.2
Fonte: Wikipédia

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Ser Especial



Ser especial


Conta-se que um famoso palestrante começou um seminário segurando uma nota de cem reais. Para as cerca de duzentas pessoas que se encontravam na sala, ele perguntou quem queria aquela nota.
Todos ergueram a mão.

Então, ele amassou a nota e perguntou outra vez quem desejava possuí-la. As mãos continuaram erguidas.
Ele amassou a nota um tanto mais. Depois de se encontrar bem amarrotada, a mostrou ao público e repetiu a pergunta.

Eles continuavam a querer a nota. Agora, pareciam ansiosos, esperando que ele decidisse, de uma vez por todas, quem a receberia.

Mas, o palestrante a colocou com cuidado sobre a mesa, procurando alisá-la, a fim de que melhorasse seu aspecto. Enquanto ia fazendo isso, lentamente, foi falando:

O que acabamos de vivenciar nos deve servir de grande lição. Não importa o que eu faça com o dinheiro, vocês ainda irão querer esta nota, porque ela não perde o valor.
Amarrotada, amassada, dobrada, envelhecida, enrugada, ela continuará a ter o mesmo valor, cem reais.

Pois bem. Em nossas vidas também ficamos um tanto amassados, amarrotados pelas desilusões que nos permitimos, pelas dificuldades próprias da vida, pelo cansaço que vai tomando conta de nós.

Às vezes, nos dobramos ante o peso das dores que nos chegam. De outras, o pranto que derramamos pela perda financeira ou pelo abandono de um amigo, nos deixa com aspecto doentio, enrugado. É como se nos permitíssemos murchar pela dor.

Os anos pintarão marcas em nossas faces, alterando o brilho dos olhos e a maciez da pele. As mãos perderão algo da sua flexibilidade e as pernas demorarão um pouco mais para a realização dos movimentos.

A nossa memória poderá nos pregar algumas peças, ensejando-nos trocar nomes de pessoas, esquecer datas importantes ou fatos ocorridos.

De outras vezes, poderemos nos sentir como notas sujas, pelas decisões erradas que tomamos. É quando o remorso chega e tenta se assenhorear de nossa mente.

Quando tudo isso acontece, nos sentimos homens ou mulheres sem valor.

Mas, não é verdade. Não importa quanto estejamos sujos, maltratados, amarrotados, pisados, enrugados. Continuamos a ter valor. Um valor especial.

Isso porque cada um de nós é especial. Somos espíritos imortais e se, a caminho da perfeição, passamos por pântanos, estradas solitárias e lamaçais, ainda assim continuamos a ser especiais.


*   *   *

Não entremos em depressão por descobrir que somos uma pessoa com muitas falhas.
É sempre tempo de recomeçar. Levantemos a cabeça. Tomemos a decisão. E mudemos.
Se praticamos o mal, proponhamo-nos a consertar o que for possível.

Se estamos magoados, sacudamos a poeira dos sentimentos que nos deixam doentes, observemos o dia que nasce e conscientes de que somos únicos, adentremos pelos caminhos que produzem vontade de viver.

Se, por acaso, descobrirmos que ninguém nos ama, tenhamos certeza que, acima e além de todos, quem nos criou, nos ama de forma incondicional.

Assim, espanquemos a tristeza. Acabemos com o desânimo.
Lembremos: hoje é o melhor dia de toda nossa vida. E somos seres muito, muito especiais.

Redação do Momento Espírita, com base no
artigo Para um amigo especial, de autoria
ignorada.
Em 23.4.2014.

FEDERAÇÕES ESPÍRITAS

FEDERAÇÃO ESPÍRITA DO ESTADO DO ACRE

Federação Espírita de Alagoas

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Federação Espírita do Estado da Bahia
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http://www.feees.org.br/
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http://www.femar.org.br/paginas/proximos_eventos.php Federação Espírita do Estado do Mato Grosso http://www.feemt.org.br/
União Espírita Mineira
http://www.uemmg.org.br/ Pará Espírita http://www.paraespirita.com.br/site3/ Federação Espírita Paraibana http://fepb.org.br/ Federação Espírita do Paraná http://www.feparana.com.br/ Federação Espírita Piauense http://www.fepiaui.org.br/site/ Conselho Espírita do Estado do Rio de Janeiro http://www.ceerj.org.br/portal/ Federação Espírita do Rio Grande do Norte http://www.fern.org.br/ Federação Espírita do Rio Grande do Sul http://www.fergs.org.br/portal/ Federação Espírita Raraimense http://www.fer.org.br/ Federação Espírita Catarinense http://www.fec.org.br/ Portal da Federação Espírita do Estado de São Paulo http://feesp.com.br/eventos/palestras/ Federação Espírita do Estado de Sergipe http://www.fees.org.br/ Federação Espírita do Estado do Tocantins http://www.feetins.org.br/ Federações Espírita http://www.fern.org.br/movimento-espirita/links/14-federacoes.html

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“Há mais, muito mais, para o Natal do que luz de vela e alegria; É o espírito de doce amizade que brilha todo o ano. É consideração e bondade, é a esperança renascida novamente, para paz, para entendimento, e para benevolência dos homens.”