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Início em maio de 2010

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Seja Bem Vindo!


"Para mim, as diferentes religiões são lindas flores, provenientes do mesmo jardim.
Ou são ramos da mesma árvore majestosa.
Portanto, são todas verdadeiras."

Mahatma Gandhi



Muita paz, muita luz a todos!


Examina o sentido, o modo e a direção de tuas palavras, antes de pronunciá-las. Emmanuel

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domingo, 23 de janeiro de 2011

O Guardião da Floresta

Naquela noite chovia muito. Mamãe Beija-Flor estava em seu ninho cuidando dos seus ovinhos. Estava próxima a chegada dos seus filhotinhos e ela estava muito contente.
De repente os ovinhos começaram a se partir e surgiram lindos passarinhos
Mamãe Beija-Flor acariciava seus filhotinhos quando percebeu que um deles era um pouco estranho. Ele era todo azul e tinha o bico branco. Mas estava contente mesmo assim, e cuidava de todos com o mesmo carinho.
O tempo foi passando... passando...
Todos os passarinhos da floresta zombavam da Mamãe Beija-Flor porque ela tinha um filhotinho esquisito. Ela não se importava porque amava muito a todos.
Aquele passarinho diferente era conhecido por todos como o Pássaro Azul. Ninguém queria brincar com ele, nem seus irmãos, porque ele era muito diferente. Ele se entristecia e pensava:
- Porque ninguém gosta de mim?
A mamãe Beija Flor o vendo chateado se aproximava e fazia-lhe carinho. Ele então esquecia tudo e ficava contente.
Certo dia estava perto do Grande Rio e percebeu que tinha algumas formiguinhas trabalhando, carregando folhinhas. Ele pensou:
- Eu acho que vou ajudá-las, vai ser divertido!
Pegou então uma folhinha com seu biquinho e colocou na entrada do formigueiro.
Vendo aquele passarinho estranho perto da sua morada, um monte de formigas se aproximou. Uma mais afoita disse:
- Que bicho esquisito, olha lá... Acho que ele quer tampar o formigueiro para morrermos sufocadas. Ele quer acabar com a gente. Vamos companheiras, ao ataque! E correram todas em sua direção.
Todas gritaravam em um só coro:
- Fora daqui pássaro malvado!
O Pássaro Azul voou rapidamente e pousou numa grande árvore. Sem entender o que se passou naquela hora, ficou pensativo:
- Porque elas queriam me machucar? Eu nada fiz, só desejava ajudar...
Ficou parado ali um bom tempo tentando chegar a uma conclusão.
Passaram-se alguns dias e ele, sempre sozinho, brincava na copa das árvores da floresta, quando percebeu que uma pequena largata andava distraída em um galho próximo.
- Puxa! Como ela é bonitinha, será que ela poderia ser minha amiguinha? Pensou...
Foi quando percebeu que ela estava em perigo. O galhinho estava se partindo e ela iria cair no chão.
Rapidamente voou, ficou embaixo do galho sustentando todo o peso com suas asas. Assim que ela conseguiu atravessar o galho se rompeu.
Dona Largata levou o maior susto. Vendo o passarinho por perto, começou a gritar:
- Você tentou me jogar no chão! Fora daqui, vai embora...
E o nosso amiguinho voou novamente para bem longe.
Pousou em uma pedra perto do Grande Rio e continuava pensando: por que todos me mandam embora, por que não gostam de mim?
Olhou para dentro do rio e percebeu que uma Joaninha estava quase se afogando.
Ela tentava desesperadamente subir em um tronco que estava boiando, mas tudo em vão.
Sem demora, o Pássaro Azul arremessou uma pedra que estava ao seu lado próximo da pequena joaninha criando assim uma ondulação na água.
Ela foi arremessada longe, caindo em terra firme.
Muito feliz por haver salvo a dona Joaninha, voou em sua direção e lhe perguntou:
- A senhora está bem?
Ainda meio atordoada do susto, Dona Joaninha, muito irritada lhe falou:
- Você tentou me matar atirando aquela pedra em mim, seu passarinho esquisito. Os habitantes da floresta correm muito perigo com você a solta. Vou correndo contar ao Conselho Maior tudo o que se passou. Temos de tomar providências...
O Conselho Maior que era representado pelos mais importantes habitantes da floresta foi convocado. Foi exigida a presença do Pássaro Azul, e todos os habitantes estavam lá para o seu julgamento.
O representante das Formigas pediu a palavra e acusou o Pássaro Azul de ter tentado entupir o formigueiro. A larva não se fez de rogada e falou que ele havia tentado jogá-la no chão. Dona Joaninha, encabeçando a lista de habitantes que se sentiam incomodados com a sua presença, fez uma série de acusações.
O Pássaro Azul ouvia a tudo sem dizer nada. Até que toda a assembléia começou a gritar:
- Fora daqui, fora daqui!
A decisão final foi unânime. Ele deveria sair da floresta. Seria obrigado a viver na Grande Rocha, sozinho.
O Pássaro Azul foi então em direção a sua nova casa. Ele estava sozinho e não podia mais entrar na floresta.
- Como vou fazer para me alimentar? Pensou e concluiu:
- Tenho de entrar na floresta e sair de forma que ninguém nunca me veja.
O tempo foi passando e ele sempre voltava à floresta, mas nunca deixava que ninguém percebesse sua presença. Quase sempre encontrava alguns animaizinhos em apuros e ajudava. Todos os habitantes da floresta percebiam que algo estranho acontecia. Algumas vezes apareciam frutos em lugares onde faltava alimento, filhotinhos que caiam das árvores e não se machucavam...
Como muita coisa boa acontecia com freqüência, criou-se entre os moradores da floresta a crença de que existia um anjo, um guardião que protegia a todos. Ele somente estava realizando seus prodígios agora que o Pássaro Azul não estava mais entre eles.
Todos estavam muito felizes e a paz reinou por longos anos. Todos acreditavam na bondade do Guardião da Floresta e muitos passaram a ajudar aqueles que tinham dificuldades em seu nome.
Certo dia, o Pássaro Azul já bem velhinho, saiu da caverna árida em que morava na Grande Rocha. E pousou nas margens do Grande Rio. Ficou ali muito tempo Quando ouviu uma voz suave lhe chamando:
- Pássaro Azul...
Tomou o maior susto porque ninguém poderia ver que ele estava ali.
Tentou rapidamente se esconder quando novamente ouviu:
- Não tenha medo...
Uma grande luz o envolveu naquele instante.
- Sou o Rei Dos Reis, aquele que construiu toda a floresta. Você está cansado. É hora de voltar para a casa e desfrutar das alegrias que conquistou.
- Mas, meu Rei, eles me expulsaram de lá, não posso mais voltar.
O Rei dos Reis em tom solene lhe ordenou:
- Olhe para o rio.
O Pássaro Azul olhou para a água. Foi a primeira vez em toda a sua vida que viu o seu reflexo. Muito espantado exclamou:
- Eu sou da cor do céu!...
- Compreende agora? Você é um pedaço do céu que eu permiti que fosse para a terra para ensinar a todos a fraternidade.
Neste momento, ele começou a chorar muito.
- Desculpe meu Rei, eu falhei. Ninguém se lembra de mim senão como um malfeitor.
- Sim, é verdade. Do Pássaro Azul ninguém mais se recordará, entretanto do Guardião da floresta, os séculos passarão e ele jamais será esquecido. Ele será sempre lembrado, não por sua forma e beleza, mas por suas atitudes de bondade.
- Mas ninguém sabe que fui eu! Exclamou o Pássaro Azul.
- Eu sei, e isso é o bastante. Falou o Rei dos Reis.Você foi fiel, agora venha para os meus braços.
E o Pássaro Azul, sentindo uma alegria imensa, voou em direção ao céu e desapareceu no horizonte.
Lá embaixo, na floresta, todos se sentiam felizes e amparados porque acreditavam que existia um anjo bom que cuidava deles. O respeito e admiração ao Guardião da Floresta desde então é passado de geração para geração.

Dias, Robson. Da obra: O Guardião da Floresta. Ditado pelo Espírito Vovó Amália. Livro eletrônico gratuito em  Livrinho da Série "As Histórias que a Vovó Gosta de Contar".
Federação Espírita Brasileira (FEB).
* * * Estude Kardec * * *

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Ser Especial



Ser especial


Conta-se que um famoso palestrante começou um seminário segurando uma nota de cem reais. Para as cerca de duzentas pessoas que se encontravam na sala, ele perguntou quem queria aquela nota.
Todos ergueram a mão.

Então, ele amassou a nota e perguntou outra vez quem desejava possuí-la. As mãos continuaram erguidas.
Ele amassou a nota um tanto mais. Depois de se encontrar bem amarrotada, a mostrou ao público e repetiu a pergunta.

Eles continuavam a querer a nota. Agora, pareciam ansiosos, esperando que ele decidisse, de uma vez por todas, quem a receberia.

Mas, o palestrante a colocou com cuidado sobre a mesa, procurando alisá-la, a fim de que melhorasse seu aspecto. Enquanto ia fazendo isso, lentamente, foi falando:

O que acabamos de vivenciar nos deve servir de grande lição. Não importa o que eu faça com o dinheiro, vocês ainda irão querer esta nota, porque ela não perde o valor.
Amarrotada, amassada, dobrada, envelhecida, enrugada, ela continuará a ter o mesmo valor, cem reais.

Pois bem. Em nossas vidas também ficamos um tanto amassados, amarrotados pelas desilusões que nos permitimos, pelas dificuldades próprias da vida, pelo cansaço que vai tomando conta de nós.

Às vezes, nos dobramos ante o peso das dores que nos chegam. De outras, o pranto que derramamos pela perda financeira ou pelo abandono de um amigo, nos deixa com aspecto doentio, enrugado. É como se nos permitíssemos murchar pela dor.

Os anos pintarão marcas em nossas faces, alterando o brilho dos olhos e a maciez da pele. As mãos perderão algo da sua flexibilidade e as pernas demorarão um pouco mais para a realização dos movimentos.

A nossa memória poderá nos pregar algumas peças, ensejando-nos trocar nomes de pessoas, esquecer datas importantes ou fatos ocorridos.

De outras vezes, poderemos nos sentir como notas sujas, pelas decisões erradas que tomamos. É quando o remorso chega e tenta se assenhorear de nossa mente.

Quando tudo isso acontece, nos sentimos homens ou mulheres sem valor.

Mas, não é verdade. Não importa quanto estejamos sujos, maltratados, amarrotados, pisados, enrugados. Continuamos a ter valor. Um valor especial.

Isso porque cada um de nós é especial. Somos espíritos imortais e se, a caminho da perfeição, passamos por pântanos, estradas solitárias e lamaçais, ainda assim continuamos a ser especiais.


*   *   *

Não entremos em depressão por descobrir que somos uma pessoa com muitas falhas.
É sempre tempo de recomeçar. Levantemos a cabeça. Tomemos a decisão. E mudemos.
Se praticamos o mal, proponhamo-nos a consertar o que for possível.

Se estamos magoados, sacudamos a poeira dos sentimentos que nos deixam doentes, observemos o dia que nasce e conscientes de que somos únicos, adentremos pelos caminhos que produzem vontade de viver.

Se, por acaso, descobrirmos que ninguém nos ama, tenhamos certeza que, acima e além de todos, quem nos criou, nos ama de forma incondicional.

Assim, espanquemos a tristeza. Acabemos com o desânimo.
Lembremos: hoje é o melhor dia de toda nossa vida. E somos seres muito, muito especiais.

Redação do Momento Espírita, com base no
artigo Para um amigo especial, de autoria
ignorada.
Em 23.4.2014.

FEDERAÇÕES ESPÍRITAS

FEDERAÇÃO ESPÍRITA DO ESTADO DO ACRE

Federação Espírita de Alagoas

Federação Espírita do Amapá
Federação Espírita Amazonense
Federação Espírita do Estado da Bahia
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http://www.feees.org.br/
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http://www.femar.org.br/paginas/proximos_eventos.php Federação Espírita do Estado do Mato Grosso http://www.feemt.org.br/
União Espírita Mineira
http://www.uemmg.org.br/ Pará Espírita http://www.paraespirita.com.br/site3/ Federação Espírita Paraibana http://fepb.org.br/ Federação Espírita do Paraná http://www.feparana.com.br/ Federação Espírita Piauense http://www.fepiaui.org.br/site/ Conselho Espírita do Estado do Rio de Janeiro http://www.ceerj.org.br/portal/ Federação Espírita do Rio Grande do Norte http://www.fern.org.br/ Federação Espírita do Rio Grande do Sul http://www.fergs.org.br/portal/ Federação Espírita Raraimense http://www.fer.org.br/ Federação Espírita Catarinense http://www.fec.org.br/ Portal da Federação Espírita do Estado de São Paulo http://feesp.com.br/eventos/palestras/ Federação Espírita do Estado de Sergipe http://www.fees.org.br/ Federação Espírita do Estado do Tocantins http://www.feetins.org.br/ Federações Espírita http://www.fern.org.br/movimento-espirita/links/14-federacoes.html

NATAL É JESUS

“Há mais, muito mais, para o Natal do que luz de vela e alegria; É o espírito de doce amizade que brilha todo o ano. É consideração e bondade, é a esperança renascida novamente, para paz, para entendimento, e para benevolência dos homens.”