R.B.

ROLE A BARRA PARA VER TODAS AS PUBLICAÇÕES

Listen to this podcast on Spreaker

Clique no sêlo

Início em maio de 2010

Google Translate

Seja Bem Vindo!


"Para mim, as diferentes religiões são lindas flores, provenientes do mesmo jardim.
Ou são ramos da mesma árvore majestosa.
Portanto, são todas verdadeiras."

Mahatma Gandhi



Muita paz, muita luz a todos!


Examina o sentido, o modo e a direção de tuas palavras, antes de pronunciá-las. Emmanuel

Pesquisa

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

A História de Celestina

Nossa irmãzinha Celestina, por motivos que a razão não explica, mas que o livre-arbítrio permite, transferiu-se, em Lisboa, para uma casa de raparigas. Iniciou sua "carreira" de atividades equivocadas nos braços de um cavalheiro distinto aos olhos da sociedade, porém distante da moral e da responsabilidade, pelas atitudes que não hesitava em assumir com desamor, leviandade e egoísmo.
De mocinha jovem e bem-disposta, passou a rapariga explorada, escrava de uma profissão da qual é muito difícil desembaraçar-se no curto espaço de uma única encarnação. Outros obstáculos ao retorno à casa paterna, digna e honesta em sua simplicidade e pobreza, se associaram ao comportamento de nossa infortunada menina. Hábitos como depender de bebidas alcoólicas, usar roupas luxuosas, berrantes e espalhafatosas juntaram-se ao erro maior: a prática de abortos, múltiplos e seqüentes, visando manter a atividade escolhida e não cair em desgosto nas preferências de seu algoz disfarçado em benfeitor.
Quando as marcas do tempo se mostraram em seu rosto antes bonito e saudável, Celestina, idosa aos 30 anos de idade, desencarnou em meio a violenta hemoptise, resultante da enfermidade que, à época, era o desfecho deprimente e amargo da vida física de grande número de raparigas portuguesas.
Conduzida a plano espiritual de sofrimento em sintonia com sua situação vibratória ao final dessa etapa de vida, nossa amiguinha viu-se perplexa ante a continuidade da vida após a vida, onde supunha não encontrar mais nada.
Na condição incômoda de desencarnada confusa, sofredora e desequilibrada, descobriu um além-vida pontuado de tropeço e hostilidades.
Todavia, condoída do choro das criancinhas abortadas que se manifestavam como míseras sombras a seu redor, deixou-se envolver por arrependimento sadio e construtivo, conquistando o direito de, através dos caminhos apropriados, retornar ao planeta Terra, vale de lágrimas redentoras e oportunidades de doação.
Insegura quanto à solidez dos propósitos que tão claramente se firmavam em seu coração, solicitou, sincera e humildemente, uma encarnação em corpo inteiramente desprovido de atrativos, que a auxiliasse na tarefa redentora de dedicar-se aos pequeninos abandonados por suas mães ainda ignorantes da Lei Divina, aos primeiros raios de luz de uma nova encarnação.
Renascendo no Rio de Janeiro, num corpo físico inteiramente adequado às intenções de distanciamento de envolvimentos amorosos, nossa querida celestina faz-se freirinha, irmã de caridade, exercendo prestimosa tarefa de abnegação e renúncia na Casa dos Expostos, recolhendo recém-natos deixados na tão conhecida "roda" em seu regaço sequioso de desenvolver a capacidade de doar verdadeiro amor. Foi mãe de muitos e muitos filhinhos, abandonados por sofredoras, dementadas e infelizes criaturas, transeuntes do mundo, mas discípulas revoltadas e relapsas dos mandamentos da Lei Maior.
Imenso foi seu devotamento. Não tinha horários, deixava a noite somar-se ao dia, refeições esquecidas, inteiramente desligada do próprio "eu" e voltada às necessidades de seus queridos tutelados. Os cuidados da nossa boa irmãzinha não possuíam limites em relação ao esforço, solidariedade, paciência, múltiplas e incansáveis demonstrações de amor. Enfrentou doenças, epidemias, cansaço físico e exaustão emocional com coragem, dedicação e eficiência.
Chegou ao desencarne durante a gripe espanhola. Doença contraída junto ao leito das criancinhas enfermas, doou-se até a última gota de energia. Ardendo em febre, não abandonou a cabeceira de seus amados doentinhos. Exaurida em suas forças, exalou, num sorrriso amoroso, seu derradeiro suspiro.
Abençoado devotamento! Retornou aos círculos da verdadeira vida rodeada de Espíritos amigos e agradecidos serena, e por que não? - muito feliz.
Esclarecida no Evangelho do Cristo, praticante do "ama ao próximo como a ti mesmo", foi conduzida, como de Lei, a plano espiiritual em sintonia vibratória com seu grau de merecimento. Desta vez cheio de luz, calor de emoções equilibradas, tranqüilidade e paz, onde conheceu a alegria da certeza de ter cumprido o dever com boa vontade e dedicação.
Agora, novamente chegada pelo desencarne aos círculos da paz laboriosa, habitado por Espíritos ainda muito endividados com as leis de amor, mas já a caminho da regeneração, nossa doce Celestina nos privilegia com sua amável companhia. A nós e aos demais trabalhadores desse local de oportunidades e tarefas construtivas, imerecidamente habitado por esse seu criado.
Retorna Celestina após encarnação como esposa de diplomata português, culto e atencioso, e mãe dedicada de seis filhinhos adotivos, abençoados pela misericórdia do Pai. Conduziu-os com esmero e veneração junto ao companheiro equivocado de outrora, hoje tammbém reequilibrado pelo sofrimento saudável e produtivo aceito com resignação.

M. Fonseca. Da obra: O que dizem os espíritos sobre o aborto.Capítulo XIV. Mensagem recebida por M. Fonseca, em 31/07/2000. FEB.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Curso de Ingles Grátis

Ser Especial



Ser especial


Conta-se que um famoso palestrante começou um seminário segurando uma nota de cem reais. Para as cerca de duzentas pessoas que se encontravam na sala, ele perguntou quem queria aquela nota.
Todos ergueram a mão.

Então, ele amassou a nota e perguntou outra vez quem desejava possuí-la. As mãos continuaram erguidas.
Ele amassou a nota um tanto mais. Depois de se encontrar bem amarrotada, a mostrou ao público e repetiu a pergunta.

Eles continuavam a querer a nota. Agora, pareciam ansiosos, esperando que ele decidisse, de uma vez por todas, quem a receberia.

Mas, o palestrante a colocou com cuidado sobre a mesa, procurando alisá-la, a fim de que melhorasse seu aspecto. Enquanto ia fazendo isso, lentamente, foi falando:

O que acabamos de vivenciar nos deve servir de grande lição. Não importa o que eu faça com o dinheiro, vocês ainda irão querer esta nota, porque ela não perde o valor.
Amarrotada, amassada, dobrada, envelhecida, enrugada, ela continuará a ter o mesmo valor, cem reais.

Pois bem. Em nossas vidas também ficamos um tanto amassados, amarrotados pelas desilusões que nos permitimos, pelas dificuldades próprias da vida, pelo cansaço que vai tomando conta de nós.

Às vezes, nos dobramos ante o peso das dores que nos chegam. De outras, o pranto que derramamos pela perda financeira ou pelo abandono de um amigo, nos deixa com aspecto doentio, enrugado. É como se nos permitíssemos murchar pela dor.

Os anos pintarão marcas em nossas faces, alterando o brilho dos olhos e a maciez da pele. As mãos perderão algo da sua flexibilidade e as pernas demorarão um pouco mais para a realização dos movimentos.

A nossa memória poderá nos pregar algumas peças, ensejando-nos trocar nomes de pessoas, esquecer datas importantes ou fatos ocorridos.

De outras vezes, poderemos nos sentir como notas sujas, pelas decisões erradas que tomamos. É quando o remorso chega e tenta se assenhorear de nossa mente.

Quando tudo isso acontece, nos sentimos homens ou mulheres sem valor.

Mas, não é verdade. Não importa quanto estejamos sujos, maltratados, amarrotados, pisados, enrugados. Continuamos a ter valor. Um valor especial.

Isso porque cada um de nós é especial. Somos espíritos imortais e se, a caminho da perfeição, passamos por pântanos, estradas solitárias e lamaçais, ainda assim continuamos a ser especiais.


*   *   *

Não entremos em depressão por descobrir que somos uma pessoa com muitas falhas.
É sempre tempo de recomeçar. Levantemos a cabeça. Tomemos a decisão. E mudemos.
Se praticamos o mal, proponhamo-nos a consertar o que for possível.

Se estamos magoados, sacudamos a poeira dos sentimentos que nos deixam doentes, observemos o dia que nasce e conscientes de que somos únicos, adentremos pelos caminhos que produzem vontade de viver.

Se, por acaso, descobrirmos que ninguém nos ama, tenhamos certeza que, acima e além de todos, quem nos criou, nos ama de forma incondicional.

Assim, espanquemos a tristeza. Acabemos com o desânimo.
Lembremos: hoje é o melhor dia de toda nossa vida. E somos seres muito, muito especiais.

Redação do Momento Espírita, com base no
artigo Para um amigo especial, de autoria
ignorada.
Em 23.4.2014.

FEDERAÇÕES ESPÍRITAS

FEDERAÇÃO ESPÍRITA DO ESTADO DO ACRE

Federação Espírita de Alagoas

Federação Espírita do Amapá
Federação Espírita Amazonense
Federação Espírita do Estado da Bahia
Federação Espírita do Estado do Ceará
Federação Espírita do Distrito Federal
Federação Espírita do Estado do Espírito Santo
http://www.feees.org.br/
Federação Espírita do Maranhão
http://www.femar.org.br/paginas/proximos_eventos.php Federação Espírita do Estado do Mato Grosso http://www.feemt.org.br/
União Espírita Mineira
http://www.uemmg.org.br/ Pará Espírita http://www.paraespirita.com.br/site3/ Federação Espírita Paraibana http://fepb.org.br/ Federação Espírita do Paraná http://www.feparana.com.br/ Federação Espírita Piauense http://www.fepiaui.org.br/site/ Conselho Espírita do Estado do Rio de Janeiro http://www.ceerj.org.br/portal/ Federação Espírita do Rio Grande do Norte http://www.fern.org.br/ Federação Espírita do Rio Grande do Sul http://www.fergs.org.br/portal/ Federação Espírita Raraimense http://www.fer.org.br/ Federação Espírita Catarinense http://www.fec.org.br/ Portal da Federação Espírita do Estado de São Paulo http://feesp.com.br/eventos/palestras/ Federação Espírita do Estado de Sergipe http://www.fees.org.br/ Federação Espírita do Estado do Tocantins http://www.feetins.org.br/ Federações Espírita http://www.fern.org.br/movimento-espirita/links/14-federacoes.html

NATAL É JESUS

“Há mais, muito mais, para o Natal do que luz de vela e alegria; É o espírito de doce amizade que brilha todo o ano. É consideração e bondade, é a esperança renascida novamente, para paz, para entendimento, e para benevolência dos homens.”