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"Para mim, as diferentes religiões são lindas flores, provenientes do mesmo jardim.
Ou são ramos da mesma árvore majestosa.
Portanto, são todas verdadeiras."

Mahatma Gandhi



Muita paz, muita luz a todos!


Examina o sentido, o modo e a direção de tuas palavras, antes de pronunciá-las. Emmanuel

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terça-feira, 22 de março de 2011

Lola-Leila


PARTE I

Sempre Lola Mendez.
Borboleta humana expressando mulher. Perfumaria e seda farfalhante.
Bailarina admirável. Estonteante beleza.
Transportava a graça nos pés. Ao fim de cada espetáculo, era o centro das atenções. Ceias lautas. Esvaziam-se garrafas e bolsas.
Dentre todos os admiradores, porém, salientavam-se dois que, por ela, arruinaram a própria vida: Dom Gastão Álvares de Toledo, que abandonara esposa e filhos para fazer-lhe a corte, e Dom Jairo Carízio, que assassinara o próprio pai, às ocultas, para ofertar-lhe mais ouro.
Lola, entretanto, queria mais.
Soberana da ribalta, envolvia-os em sorrisos maliciosos.
Explorou-lhes o coração, até que se vissem, revoltados, um à frente do outro, em duelo fatal.
Dom Jairo, mais forte, eliminou o rival, com estocada irresistível; no entanto, obsidiado pela vítima, desceu, a breve tempo, para a caverna da loucura, onde encontrou a morte.
Lola Mendez dançou e bebeu por muito tempo ainda...
Um dia, o espelho contou-lhe a história da velhice.
Rosto enrugado. Cabeça branca. Passo lento.
Amedrontada, aprendeu a encontrar o socorro da prece.
E quando o túmulo lhe acomodou os restos no esquife estreito, veio a saber que Dom Gastão não morrera, que Dom Jairo padecia as conseqüências dos próprios crimes, e que ela própria vivia.
Chorou. Desesperou-se.
Peregrina do sofrimento, errou longo tempo nas trevas.
Um dia, mãos piedosas traçaram-lhe nova senda.
Renasceria no mundo. Seria pobre, muito pobre. Esconderia em lar humilde a passada grandeza.
E, ao lado de homem simples, receberia Dom Gastão e Dom Jairo como filhos, para reeducá-Ios. Ela que os havia moralmente aniquilado, na posição de mulher inconstante, reabilitá-los-ia com devotamento de mãe.

PARTE II

Lola renasceu.
Chamava-se agora Leila.
Menina apagada. Recomeço laborioso. Trabalho árduo.
Antes dos vinte, desposou Luís Fernandes, metalúrgico modesto.
Segundo o plano estabelecido, os antigos rivais lhe encontraram a rota.
Ressurgiram do seu sangue. Seriam irmãos gêmeos, desfazendo toda a discórdia.
A antiga devedora, contudo, novamente em plenitude juvenil, aspirava a gozar... Queria jóias, prazeres, descanso, luxo...
E, fugindo aos compromissos, praticou o aborto criminoso por quatro vezes, expulsando-os do corpo e do pensaamento, como se fossem agentes da peste.
Dom Gastão e Dom Jairo, reunidos agora no mesmo instinto de esperança, rogaram-lhe compaixão. Buscavam-na em sonho. Argumentavam. Queriam viver.
A antiga bailarina, porém, recalcitrava...
Banidos violentamente pela quinta vez, ambos tramaram vindita, enceguecidos de ódio.
E quando Lola, agora Leila, se divertia, à distância do esposo, influenciaram-na, totalmente.
Ela se põe a ingerir bebidas alcoólicas.
Noite alta, a moça leviana toma o carro de um amigo, que se propõe conduzi-la de volta.
O velocímetro acusa quarenta, sessenta e, depois, noventa quilômetros por hora.
Dom Gastão e Dom jairo, excitados, pressionam a mente da amiga, que, com o terror estampado nos olhos, se diz dominada por fantasmas.
Acreditando-a sob o domínio exclusivo da embriaguez, o acompanhante da noite alegre procura contê-la, sem largar o volante.
Atritam-se. E antes que o freio funcionasse, abre-se a porta, e Leila, ontem Lola, cai no asfalto, partindo o crânio.
O carro dispara, na madrugada cinzenta.
E de tudo o que ficou, entre os homens, nas anotações da manhã seguinte, foi o número da ambulância que recolheu na rua um corpo de mulher morta...
Do outro lado da vida, porém, Leila era violentamente agarrada por dois ferozes algozes ...

Xavier, Francisco Cândido e Vieira, Waldo. Da obra: A Vida Escreve. Ditado pelo Espírito Hilário Silva. FEB. Apud O Que Dizem os Espíritos Sobre o Aborto, Capítulo III, FEB. 

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Ser Especial



Ser especial


Conta-se que um famoso palestrante começou um seminário segurando uma nota de cem reais. Para as cerca de duzentas pessoas que se encontravam na sala, ele perguntou quem queria aquela nota.
Todos ergueram a mão.

Então, ele amassou a nota e perguntou outra vez quem desejava possuí-la. As mãos continuaram erguidas.
Ele amassou a nota um tanto mais. Depois de se encontrar bem amarrotada, a mostrou ao público e repetiu a pergunta.

Eles continuavam a querer a nota. Agora, pareciam ansiosos, esperando que ele decidisse, de uma vez por todas, quem a receberia.

Mas, o palestrante a colocou com cuidado sobre a mesa, procurando alisá-la, a fim de que melhorasse seu aspecto. Enquanto ia fazendo isso, lentamente, foi falando:

O que acabamos de vivenciar nos deve servir de grande lição. Não importa o que eu faça com o dinheiro, vocês ainda irão querer esta nota, porque ela não perde o valor.
Amarrotada, amassada, dobrada, envelhecida, enrugada, ela continuará a ter o mesmo valor, cem reais.

Pois bem. Em nossas vidas também ficamos um tanto amassados, amarrotados pelas desilusões que nos permitimos, pelas dificuldades próprias da vida, pelo cansaço que vai tomando conta de nós.

Às vezes, nos dobramos ante o peso das dores que nos chegam. De outras, o pranto que derramamos pela perda financeira ou pelo abandono de um amigo, nos deixa com aspecto doentio, enrugado. É como se nos permitíssemos murchar pela dor.

Os anos pintarão marcas em nossas faces, alterando o brilho dos olhos e a maciez da pele. As mãos perderão algo da sua flexibilidade e as pernas demorarão um pouco mais para a realização dos movimentos.

A nossa memória poderá nos pregar algumas peças, ensejando-nos trocar nomes de pessoas, esquecer datas importantes ou fatos ocorridos.

De outras vezes, poderemos nos sentir como notas sujas, pelas decisões erradas que tomamos. É quando o remorso chega e tenta se assenhorear de nossa mente.

Quando tudo isso acontece, nos sentimos homens ou mulheres sem valor.

Mas, não é verdade. Não importa quanto estejamos sujos, maltratados, amarrotados, pisados, enrugados. Continuamos a ter valor. Um valor especial.

Isso porque cada um de nós é especial. Somos espíritos imortais e se, a caminho da perfeição, passamos por pântanos, estradas solitárias e lamaçais, ainda assim continuamos a ser especiais.


*   *   *

Não entremos em depressão por descobrir que somos uma pessoa com muitas falhas.
É sempre tempo de recomeçar. Levantemos a cabeça. Tomemos a decisão. E mudemos.
Se praticamos o mal, proponhamo-nos a consertar o que for possível.

Se estamos magoados, sacudamos a poeira dos sentimentos que nos deixam doentes, observemos o dia que nasce e conscientes de que somos únicos, adentremos pelos caminhos que produzem vontade de viver.

Se, por acaso, descobrirmos que ninguém nos ama, tenhamos certeza que, acima e além de todos, quem nos criou, nos ama de forma incondicional.

Assim, espanquemos a tristeza. Acabemos com o desânimo.
Lembremos: hoje é o melhor dia de toda nossa vida. E somos seres muito, muito especiais.

Redação do Momento Espírita, com base no
artigo Para um amigo especial, de autoria
ignorada.
Em 23.4.2014.

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“Há mais, muito mais, para o Natal do que luz de vela e alegria; É o espírito de doce amizade que brilha todo o ano. É consideração e bondade, é a esperança renascida novamente, para paz, para entendimento, e para benevolência dos homens.”