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"Para mim, as diferentes religiões são lindas flores, provenientes do mesmo jardim.
Ou são ramos da mesma árvore majestosa.
Portanto, são todas verdadeiras."

Mahatma Gandhi



Muita paz, muita luz a todos!


Examina o sentido, o modo e a direção de tuas palavras, antes de pronunciá-las. Emmanuel

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sábado, 23 de abril de 2011

Um Homem de Deus

Por JORNAL DE UBERABA 
 http://www.jornaldeuberaba.com.br/?MENU=CadernoA&SUBMENU=Opiniao&CODIGO=42285

A sessão se inicia por volta 18h30, em uma casa modesta com entrada franqueada ao público, cujo acesso se dá por um portão. À esquerda de quem entra, vê-se uma livraria e à direita um corredor. Entre eles vislumbra-se um amplo salão com janelões e bancos alinhados. Ao fundo uma mesa retangular apoiada em um tablado e cadeiras, e um quadro-negro que a ela se sobrepõe. Chega-se até aquela por portas laterais. Há murais com legendas de encorajamento encabeçadas por espíritos ilustres, muito conhecidos.
Às 19 horas um homem caminha pelo corredor e se adentra ao recinto em passadas curtas. Não fosse pela nobre missão que lhe foi confiada, não se distinguiria de seus iguais.
Acomoda-se numa extremidade da mesa e entre as palmas das mãos, o semblante se apoia. Ao seu derredor lápis cuidadosamente apontados e resmas de papel almaço. Pessoas fazem explanações do Evangelho com explicações pertinentes e relevantes.
Aos que comparecem, figuras nem sempre espíritas, mas também de outros credos e igrejas, porque as cartas não são privilégios delas.
Faz-se silêncio no recinto, ouvem-se músicas suaves, a maioria de repertório clássico. Absorto pega o estilete de grafita em uma das mãos e apoiado nas folhas segue rápido e imprime uma escrita, à semelhança de notas taquigráficas. Preenchida uma, outra se lhe segue que lhe vão sendo repassadas por um membro do grupo. Às vezes o lápis para, mas em poucos segundos volta a estampar no papel linhas que formam o contexto de tão inusitadas cartas, que vão formando cadernos cuidadosamente separados um do outro. No verso deles estão carimbados o local e dia em que foram redigidos.
O procedimento se estende, quase sempre, por mais de 45 minutos. Após o que desconcentrado coloca os óculos que permitem lê-las, mas antes sorve a água de um copo, dando a nítida impressão de que o faz a fim de lubrificar as cordas vocais.
Com voz roufenha inicia a leitura: “Querida mãezinha...”, e os vocábulos formam frases e períodos, que provocam choro, aqui, ali e em todo o ambiente apinhado de gente, pois mães e pais, sôfregos por notícias de seus entes queridos que povoam o outro lado da vida: o mundo espiritual. Há uma espécie de catarse.
Tamanha são as evidencias das mensagens recebidas, rosário de nomes, de pessoas que estão no além-túmulo, detalhes apenas conhecidos pelos mais íntimos, referências a lugares nem sempre imediatamente identificáveis, mas que posteriormente são reconhecidos por membros da família do comunicado.
O fenômeno não só existe como encontra explicação confirmada por estas missivas; hoje já não se trata de um mistério insondável, muito ao contrário, a morte nada mais é que uma ponte luminosa entre dois mundos.
Enfim, encerra-se a sessão. Os que tiveram a felicidade de receber uma comunicação, buscam-na gravada em fita cassete, acompanhada da carta psicografada.
Os presentes fazem filas, querem abraçar o responsável por tão sublime tarefa e o médium não se furta ao aconchego do abraço amigo, de posar para uma foto, a pôr sua assinatura em livros, cujo conteúdo, em sua maioria, são epístolas recebidas no curso do tempo pelas faculdades mediúnicas.
O médium que exerce seu mister no Centro Espírita, “Aurélio Agostinho”, é Celso de Almeida Afonso, um homem de Deus, humilde, pois reconhece sua insignificância perante o Criador.

Hugo de Carvalho Ramos é membro do Instituto dos Advogados de Minas Gerais

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Ser Especial



Ser especial


Conta-se que um famoso palestrante começou um seminário segurando uma nota de cem reais. Para as cerca de duzentas pessoas que se encontravam na sala, ele perguntou quem queria aquela nota.
Todos ergueram a mão.

Então, ele amassou a nota e perguntou outra vez quem desejava possuí-la. As mãos continuaram erguidas.
Ele amassou a nota um tanto mais. Depois de se encontrar bem amarrotada, a mostrou ao público e repetiu a pergunta.

Eles continuavam a querer a nota. Agora, pareciam ansiosos, esperando que ele decidisse, de uma vez por todas, quem a receberia.

Mas, o palestrante a colocou com cuidado sobre a mesa, procurando alisá-la, a fim de que melhorasse seu aspecto. Enquanto ia fazendo isso, lentamente, foi falando:

O que acabamos de vivenciar nos deve servir de grande lição. Não importa o que eu faça com o dinheiro, vocês ainda irão querer esta nota, porque ela não perde o valor.
Amarrotada, amassada, dobrada, envelhecida, enrugada, ela continuará a ter o mesmo valor, cem reais.

Pois bem. Em nossas vidas também ficamos um tanto amassados, amarrotados pelas desilusões que nos permitimos, pelas dificuldades próprias da vida, pelo cansaço que vai tomando conta de nós.

Às vezes, nos dobramos ante o peso das dores que nos chegam. De outras, o pranto que derramamos pela perda financeira ou pelo abandono de um amigo, nos deixa com aspecto doentio, enrugado. É como se nos permitíssemos murchar pela dor.

Os anos pintarão marcas em nossas faces, alterando o brilho dos olhos e a maciez da pele. As mãos perderão algo da sua flexibilidade e as pernas demorarão um pouco mais para a realização dos movimentos.

A nossa memória poderá nos pregar algumas peças, ensejando-nos trocar nomes de pessoas, esquecer datas importantes ou fatos ocorridos.

De outras vezes, poderemos nos sentir como notas sujas, pelas decisões erradas que tomamos. É quando o remorso chega e tenta se assenhorear de nossa mente.

Quando tudo isso acontece, nos sentimos homens ou mulheres sem valor.

Mas, não é verdade. Não importa quanto estejamos sujos, maltratados, amarrotados, pisados, enrugados. Continuamos a ter valor. Um valor especial.

Isso porque cada um de nós é especial. Somos espíritos imortais e se, a caminho da perfeição, passamos por pântanos, estradas solitárias e lamaçais, ainda assim continuamos a ser especiais.


*   *   *

Não entremos em depressão por descobrir que somos uma pessoa com muitas falhas.
É sempre tempo de recomeçar. Levantemos a cabeça. Tomemos a decisão. E mudemos.
Se praticamos o mal, proponhamo-nos a consertar o que for possível.

Se estamos magoados, sacudamos a poeira dos sentimentos que nos deixam doentes, observemos o dia que nasce e conscientes de que somos únicos, adentremos pelos caminhos que produzem vontade de viver.

Se, por acaso, descobrirmos que ninguém nos ama, tenhamos certeza que, acima e além de todos, quem nos criou, nos ama de forma incondicional.

Assim, espanquemos a tristeza. Acabemos com o desânimo.
Lembremos: hoje é o melhor dia de toda nossa vida. E somos seres muito, muito especiais.

Redação do Momento Espírita, com base no
artigo Para um amigo especial, de autoria
ignorada.
Em 23.4.2014.

FEDERAÇÕES ESPÍRITAS

FEDERAÇÃO ESPÍRITA DO ESTADO DO ACRE

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NATAL É JESUS

“Há mais, muito mais, para o Natal do que luz de vela e alegria; É o espírito de doce amizade que brilha todo o ano. É consideração e bondade, é a esperança renascida novamente, para paz, para entendimento, e para benevolência dos homens.”