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"Para mim, as diferentes religiões são lindas flores, provenientes do mesmo jardim.
Ou são ramos da mesma árvore majestosa.
Portanto, são todas verdadeiras."

Mahatma Gandhi



Muita paz, muita luz a todos!


Examina o sentido, o modo e a direção de tuas palavras, antes de pronunciá-las. Emmanuel

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domingo, 28 de agosto de 2011

Timbolão

http://br.groups.yahoo.com/group/reflexaoespirita

VAMOS LER:
Meus filhos, quem faz o mal
Tem o mal como lição.
Vejamos o triste caso
Do pequeno Timbolão.
PRIMEIRA PARTE
I
Apesar de bem crescido,
Forte, alegre e bonitão,
Era peralta e perverso
O menino Timbolão.
II
Saiu expulso da escola,
Enchendo a mamãe de amargor.
Atirara cinco bombas
Na mesa do professor.
III
Junto à casa dos vizinhos
Fazia sempre arruaças,
Pondo fogo no jardim
E apedrejando as vidraças.
IV
Abria malas e cofres
Manejando a velha pua,
E até fincava alfinetes
Nas mãos dos cegos na rua.
V
Dona Custódia, a mãezinha,
Lhe falava sempre assim:
- Ah! meu filho, seja bom!
Tenha piedade de mim.
VI
Mas o menino teimoso
Pouco ligava aos conselhos.
Depois de ouvir a mãezinha,
Quebrava copos e espelhos.
VII
Um dia, fez uma cobra
Toda de arame e papel,
Quebrando a perna doente
Na pobre dona Isabel.
VIII
Mais tarde, pôs na cozinha
Grande casca de banana,
Tentando dar outra queda
Na lavadeira Donana.
IX
Mas o pequeno esqueceu
E, indo ao tanque brincar,
Escorregou de repente,
Num tombo espetacular.
X
Aos gritos de toda a casa,
No barulho da aflição,
Lá se vai, escada abaixo,
O travesso Timbolão!...
SEGUNDA PARTE
I
Dona Custódia, chorando,
Chega de passo cansado...
Timbolão mais parecia
Um boneco ensangüentado...
II
Para limpar o nariz,
Trouxeram enorme fronha;
O sangue corria em bica.
A queda fora medonha.
III
Gritava e chorava tanto,
E parecia tão mal,
Que foi conduzido à pressa
Para o leito do hospital.
IV
O médico examinou,
Demonstrando inquietação.
Depois, falou muito aflito:
- Coitado do Timbolão!
V
Ele partira dois dentes,
Estava de testa inchada,
E tinha a perna direita
Toda ferida e quebrada.
VI
Envolvido em ataduras,
De olhar triste e cara fina,
Começou tomando soro
E muita penicilina.
VII
Mas a perna piorava
E era tanta a inflamação,
Que o doutor, sem mais demora,
Pediu a operação.
VIII
Timbolão, atado à mesa,
Gemia desesperado,
Mas lembrando, sempre e sempre,
Que ele mesmo era o culpado.
IX
Terminado o tratamento,
Parecia novo em tudo,
E abraçava a mamãezinha
Com grande atenção no estudo.
X
Infelizmente, o menino,
Por haver sido tão mau,
Conquanto agora bonzinho
Ficou com perna de pau.

Xavier, Francisco Cândido; Vieira, Waldo.. Da obra: Timbolão. Ditado pelo Espírito Casimiro Cunha. 7 edição. Primeira parte pelo médium Francisco Cândido Xavier e segunda parte pelo médium Waldo Vieira. FEB - Federação Espírita Brasileira. 1995. 

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Ser Especial



Ser especial


Conta-se que um famoso palestrante começou um seminário segurando uma nota de cem reais. Para as cerca de duzentas pessoas que se encontravam na sala, ele perguntou quem queria aquela nota.
Todos ergueram a mão.

Então, ele amassou a nota e perguntou outra vez quem desejava possuí-la. As mãos continuaram erguidas.
Ele amassou a nota um tanto mais. Depois de se encontrar bem amarrotada, a mostrou ao público e repetiu a pergunta.

Eles continuavam a querer a nota. Agora, pareciam ansiosos, esperando que ele decidisse, de uma vez por todas, quem a receberia.

Mas, o palestrante a colocou com cuidado sobre a mesa, procurando alisá-la, a fim de que melhorasse seu aspecto. Enquanto ia fazendo isso, lentamente, foi falando:

O que acabamos de vivenciar nos deve servir de grande lição. Não importa o que eu faça com o dinheiro, vocês ainda irão querer esta nota, porque ela não perde o valor.
Amarrotada, amassada, dobrada, envelhecida, enrugada, ela continuará a ter o mesmo valor, cem reais.

Pois bem. Em nossas vidas também ficamos um tanto amassados, amarrotados pelas desilusões que nos permitimos, pelas dificuldades próprias da vida, pelo cansaço que vai tomando conta de nós.

Às vezes, nos dobramos ante o peso das dores que nos chegam. De outras, o pranto que derramamos pela perda financeira ou pelo abandono de um amigo, nos deixa com aspecto doentio, enrugado. É como se nos permitíssemos murchar pela dor.

Os anos pintarão marcas em nossas faces, alterando o brilho dos olhos e a maciez da pele. As mãos perderão algo da sua flexibilidade e as pernas demorarão um pouco mais para a realização dos movimentos.

A nossa memória poderá nos pregar algumas peças, ensejando-nos trocar nomes de pessoas, esquecer datas importantes ou fatos ocorridos.

De outras vezes, poderemos nos sentir como notas sujas, pelas decisões erradas que tomamos. É quando o remorso chega e tenta se assenhorear de nossa mente.

Quando tudo isso acontece, nos sentimos homens ou mulheres sem valor.

Mas, não é verdade. Não importa quanto estejamos sujos, maltratados, amarrotados, pisados, enrugados. Continuamos a ter valor. Um valor especial.

Isso porque cada um de nós é especial. Somos espíritos imortais e se, a caminho da perfeição, passamos por pântanos, estradas solitárias e lamaçais, ainda assim continuamos a ser especiais.


*   *   *

Não entremos em depressão por descobrir que somos uma pessoa com muitas falhas.
É sempre tempo de recomeçar. Levantemos a cabeça. Tomemos a decisão. E mudemos.
Se praticamos o mal, proponhamo-nos a consertar o que for possível.

Se estamos magoados, sacudamos a poeira dos sentimentos que nos deixam doentes, observemos o dia que nasce e conscientes de que somos únicos, adentremos pelos caminhos que produzem vontade de viver.

Se, por acaso, descobrirmos que ninguém nos ama, tenhamos certeza que, acima e além de todos, quem nos criou, nos ama de forma incondicional.

Assim, espanquemos a tristeza. Acabemos com o desânimo.
Lembremos: hoje é o melhor dia de toda nossa vida. E somos seres muito, muito especiais.

Redação do Momento Espírita, com base no
artigo Para um amigo especial, de autoria
ignorada.
Em 23.4.2014.

FEDERAÇÕES ESPÍRITAS

FEDERAÇÃO ESPÍRITA DO ESTADO DO ACRE

Federação Espírita de Alagoas

Federação Espírita do Amapá
Federação Espírita Amazonense
Federação Espírita do Estado da Bahia
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Federação Espírita do Distrito Federal
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http://www.feees.org.br/
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http://www.femar.org.br/paginas/proximos_eventos.php Federação Espírita do Estado do Mato Grosso http://www.feemt.org.br/
União Espírita Mineira
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NATAL É JESUS

“Há mais, muito mais, para o Natal do que luz de vela e alegria; É o espírito de doce amizade que brilha todo o ano. É consideração e bondade, é a esperança renascida novamente, para paz, para entendimento, e para benevolência dos homens.”