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domingo, 2 de janeiro de 2011

Não acreditemos em todos os Chicos

Não acreditemos em todos os Chicos

POR RONI COUTO

Seja por inocência ou pelo desejo de confundir, o fato é que frases, pensamentos e teorias costumam ter suas origens perdidas no tempo. Há, porém, outra estratégia: a de dar crédito a uma ideia, atribuindo-a a uma figura respeitável entre os adeptos.
Com Chico Xavier não é diferente, nem um pouco. Mesmo que seja mais fácil identificar o erro, porque Chico escreveu muito pouco por ele mesmo. As páginas dos mais de 450 livros psicografados por ele não são ideias suas, e por esse motivo não podem, absolutamente, receber sua assinatura.
Ele mesmo, espírito sincero e honesto, esclareceu que nada havia dele mesmo, em conversa com o confrade Elias Barbosa:
– Chico, dentro de alguns meses, terei material para formar um volume de Chico Xavier, ele mesmo.
Chico respondeu:
– O que é isso, meu caro? Não existe Chico Xavier, ele mesmo. Se é que eu tenha que existir, será Chico Xavier/Emmanuel, porque, de mim mesmo, em matéria de edificação espiritual, nada posso subscrever de vez que o nosso benfeitor da Vida Maior é que nos supervisiona a organização medianímica.1
Assim, se algo aparecesse como sendo de Chico Xavier, seria esperado que houvesse o nome do espírito comunicante.
Um exemplo interessante é a frase intensamente divulgada neste centenário: “Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim”. É atribuída a Chico, mas não se identifica a fonte. Pode ser uma frase do espírito Emmanuel ou de qualquer dos diversos espíritos que escreveram por ele. E agora, quem é o autor da frase?
Embora possam argumentar que isso não tem importância, a questão não é tão simples como parece. Com o livro “Parnaso de Além-Túmulo” esse argumento seria vazio. Porque a essência do livro é justamente a assinatura que acompanha cada poema. Dizer que a autoria não importa é desprezar todo o esforço do mundo espiritual em organizar a tarefa de Chico Xavier no mundo. Pode-se compreender, desde Allan Kardec, a movimentação em torno da mediunidade para explicar, de forma definitiva, que os mortos continuam vivos? Isso ficou bem claro na mensagem que serve de prefácio ao Evangelho: “Os Espíritos do Senhor, que são as virtudes dos Céus, qual imenso exército que se movimenta ao receber as ordens do seu comando, espalham-se por toda a superfície da Terra e, semelhantes a estrelas cadentes, vêm iluminar os caminhos e abrir os olhos aos cegos”.
O médium vira comunicante
Agora que Chico Xavier é espírito, a situação inverte-se. Hoje somos nós a analisar as muitas psicografias que trazem a assinatura de Chico. Segundo a revista Época, pelo menos 50 médiuns já disseram ter recebido mensagens de Chico.
Todos eles têm razão em afirmar que os espíritos são livres para se comunicar pelo médium que escolherem. Nesse caso, Chico Xavier, ele mesmo, pode ter se comunicado com todos esses médiuns. É difícil acreditar, porém, que uma das principais personalidades da Terceira Revelação esteja agora se comunicando sem um propósito claro, desordenadamente. Onde estaria a organização e o comando do mundo espiritual, que teria abandonado as tarefas direcionadoras do movimento espírita no mundo?
Definitivamente, não são todas essas mensagens originadas de Chico Xavier, não importa o quanto os médiuns e os adeptos estejam plenamente convictos de que seja ele, porque a verdade não precisa de nossas convicções pessoais para ganhar crédito. Apliquemos, como ensinou o mestre Kardec, a lógica na análise do conteúdo dessas mensagens, e nós vamos identificar claramente Chico Xavier nelas. Ou então concluir que é um engano, uma mistificação, nascida de nosso desejo de que Chico esteja perto, o que é muito louvável. Mas se vier de um desejo de ser o médium escolhido por Chico, é um sinal de alerta de que a vaidade já desvia esse dom divino que é a mediunidade.
O livro “O espírito de Chico Xavier”, psicografada pelo médium Carlos Baccelli, é a mais conhecida “visita” de Chico. Pesquisando as opiniões e análises sobre esse livro, concluímos que é muito difícil encontrar, nas rápidas e desorganizadas linhas psicografadas, a grandiosidade, a bondade e a intelectualidade do centenário Chico Xavier. O que é uma pena, porque o médium é convicto sobre a autoria.
Por tudo isso, acertou a Federação Espírita Brasileira ao propor, no Congresso Espírita Brasileiro, o respeito à privacidade espiritual de Chico Xavier. Compreende-se que todos queremos Chico conosco, mas é preciso saber esperar, porque se ele esteve tão perto durante tanto tempo, porque, afinal, não aproveitamos para aprender e renovar nossas atitudes?

 Em “Entrevistas”, organizado por Salvador Gentile e Hércio Marcos Cintra Arantes.

 Fonte de pesquisa:
http://www.palavraespirita.com.br/pe_conteudo.php?id_edicao=128&texto=4&detalhe=0

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Ser Especial



Ser especial


Conta-se que um famoso palestrante começou um seminário segurando uma nota de cem reais. Para as cerca de duzentas pessoas que se encontravam na sala, ele perguntou quem queria aquela nota.
Todos ergueram a mão.

Então, ele amassou a nota e perguntou outra vez quem desejava possuí-la. As mãos continuaram erguidas.
Ele amassou a nota um tanto mais. Depois de se encontrar bem amarrotada, a mostrou ao público e repetiu a pergunta.

Eles continuavam a querer a nota. Agora, pareciam ansiosos, esperando que ele decidisse, de uma vez por todas, quem a receberia.

Mas, o palestrante a colocou com cuidado sobre a mesa, procurando alisá-la, a fim de que melhorasse seu aspecto. Enquanto ia fazendo isso, lentamente, foi falando:

O que acabamos de vivenciar nos deve servir de grande lição. Não importa o que eu faça com o dinheiro, vocês ainda irão querer esta nota, porque ela não perde o valor.
Amarrotada, amassada, dobrada, envelhecida, enrugada, ela continuará a ter o mesmo valor, cem reais.

Pois bem. Em nossas vidas também ficamos um tanto amassados, amarrotados pelas desilusões que nos permitimos, pelas dificuldades próprias da vida, pelo cansaço que vai tomando conta de nós.

Às vezes, nos dobramos ante o peso das dores que nos chegam. De outras, o pranto que derramamos pela perda financeira ou pelo abandono de um amigo, nos deixa com aspecto doentio, enrugado. É como se nos permitíssemos murchar pela dor.

Os anos pintarão marcas em nossas faces, alterando o brilho dos olhos e a maciez da pele. As mãos perderão algo da sua flexibilidade e as pernas demorarão um pouco mais para a realização dos movimentos.

A nossa memória poderá nos pregar algumas peças, ensejando-nos trocar nomes de pessoas, esquecer datas importantes ou fatos ocorridos.

De outras vezes, poderemos nos sentir como notas sujas, pelas decisões erradas que tomamos. É quando o remorso chega e tenta se assenhorear de nossa mente.

Quando tudo isso acontece, nos sentimos homens ou mulheres sem valor.

Mas, não é verdade. Não importa quanto estejamos sujos, maltratados, amarrotados, pisados, enrugados. Continuamos a ter valor. Um valor especial.

Isso porque cada um de nós é especial. Somos espíritos imortais e se, a caminho da perfeição, passamos por pântanos, estradas solitárias e lamaçais, ainda assim continuamos a ser especiais.


*   *   *

Não entremos em depressão por descobrir que somos uma pessoa com muitas falhas.
É sempre tempo de recomeçar. Levantemos a cabeça. Tomemos a decisão. E mudemos.
Se praticamos o mal, proponhamo-nos a consertar o que for possível.

Se estamos magoados, sacudamos a poeira dos sentimentos que nos deixam doentes, observemos o dia que nasce e conscientes de que somos únicos, adentremos pelos caminhos que produzem vontade de viver.

Se, por acaso, descobrirmos que ninguém nos ama, tenhamos certeza que, acima e além de todos, quem nos criou, nos ama de forma incondicional.

Assim, espanquemos a tristeza. Acabemos com o desânimo.
Lembremos: hoje é o melhor dia de toda nossa vida. E somos seres muito, muito especiais.

Redação do Momento Espírita, com base no
artigo Para um amigo especial, de autoria
ignorada.
Em 23.4.2014.

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