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"Para mim, as diferentes religiões são lindas flores, provenientes do mesmo jardim.
Ou são ramos da mesma árvore majestosa.
Portanto, são todas verdadeiras."

Mahatma Gandhi



Muita paz, muita luz a todos!


Examina o sentido, o modo e a direção de tuas palavras, antes de pronunciá-las. Emmanuel

Pesquisa

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Ideionildo e a Chave Azul


Era uma vez uma bonita cidade que se chamava Coelholândia. Viviam lá a família de Ideionildo e seus amiguinhos
Ideionildo ficava no fundo da sua casa, sentadinho debaixo de uma grande árvore escrevendo no seu caderninho.
Colocava todas as suas idéias e sonhos no papel.
Pensava em um mundo para os coelhos, bem diferente do que existia. Uma Coelholândia maravilhosa, toda diferente.
Pensava: - Imaginem se na pracinha da cidade tivéssemos um lugar para brincar, cheio de brinquedos novinhos e bem cuidados?
Seria, realmente, muito bom!
E continuava...
- Temos que auxiliar os "coelhinhos de rua". Aqueles que não possuem moradia. Vamos construir casas pra todos! Construiremos, também, escolas. Morar bem e ter atividades é muito importante...
Alimentação saudável... Tenho que escrever isto. Nossa! Temos muito o que fazer. Por onde começamos?
- Ideionildo! Chamou a mamãe coelhinha. - Venha depressa arrumar seu quarto. Você o deixou uma bagunça.
- Ai mãe que susto!.. Falou Ideionildo.
Porque a senhora está gritando deste jeito?
E a mamãe coelhinha respondeu:
- Você deixou o seu quarto todo desarrumado.
- Mas, mãe, eu estou ocupadíssimo e a senhora vem me aborrecer com estas coisas menores! Falou Ideionildo.
Ao que a mamãe coelhinha disse enérgica:
- Você está avisado mocinho. Tenho que ir a casa da sua avó e voltarei em breve. Quando chegar quero tudo pronto, entendeu?
A mamãe do Ideionildo saiu e nosso amiguinho ficou lá parado, sem se importar com que ela lhe havia recomendado. Continuou pensando em como seria maravilhoso este novo mundo.
Todo dia acontecia o mesmo. No final, a mamãe do nosso amiguinho acabava arrumando o quarto para ele porque considerava ele estudioso, contudo naquela tarde aconteceu algo inesperado...
Ideionido foi interrompido, novamente, mas agora por seu pai:
- Oi filhão, faça um favor para o papai? Vá escrever lá dentro que eu preciso podar esta árvore que está danificando nosso telhado.
- Mas pai, eu estou tendo idéias muito importantes, replicou Ideionildo.
- Eu sei, mas agora eu preciso cortar a árvore. Vá para dentro brincar de escrever.
- Brincar? Perguntou Ideionildo com raiva. Quem está brincando aqui?
E saiu muito chateado em direção à sua casa.
- Ninguém me entende! Pensava...
Todo mundo acha que o que eu faço não tem importância. Vou sair de casa, ir para as montanhas e depois que eu construir um mundo maravilhoso, todos vão me dar valor.
Nosso amiguinho foi até a cozinha, pegou uns biscoitos porque poderia sentir fome, e foi em direção as montanhas.
Dona Coruja que era muito sábia e havia assistido tudo, decidiu seguir Ideionildo.
- Vou ajudá-lo, pensou...
Depois de uma longa caminhada nosso amiguinho decidiu descansar um pouco, comer alguns biscoitos que havia levado consigo. Dona Coruja que o acompanhava de perto decidiu se aproximar.
- Olá meu amiguinho, o que faz por aqui? Perguntou Dona Coruja.
- Estou fugindo de casa, respondeu Ideionildo.
Tenho grandes planos para mim. Vou construir um mundo maravilhoso e todos vão me valorizar muito...
- Que bom, espero que consiga. A propósito, como pretende fazer isto?
- Tenho tudo o que preciso, aqui no meu caderno. Cada dia eu anoto mais coisas.
- Posso ver? Perguntou Dona Coruja.
- Sim, claro... Respondeu Ideionildo muito feliz porque alguém tinha lhe dado atenção.
- Bem, aqui tem planos para terminar com os coelhinhos de rua, construir escolas para todos, alimentos para todos, pracinha com parque novo...
- Ora Ideionildo, eu sei como realizar tudo isto. Falou Dona Coruja com sobriedade.
- Sabe! Como? perguntou Ideionildo meio espantado.
Ao que Dona Coruja prosseguiu:
- Existe uma lenda que nos foi contada há muito tempo que fala sobre o poder mágico da chave azul. Você já ouviu falar a respeito?
- Não!
- Bem eu vou explicar! Falou Dona Coruja e continuou:
- Na Coelholândia, em algum lugar, existe uma chave muito especial que abre as portas para um mundo maravilhoso, muito parecido com este que você sonhou. Neste mundo não existe desemprego, nem preconceitos, só existe o bem. É o Mundo da Organização.
- Neste mundo tudo funciona de forma correta. Por exemplo, os coelhinhos de rua não existem porque lá todos o lares são bem organizados e estruturados. Ninguém quebra os parquinhos porque sabem utilizar tudo com muito zelo. Não falta nada para ninguém.
- Organização, esta é a chave do sucesso deste lugar magnífico...
E também conta a lenda de que quem estiver de posse desta chave mágica pode levar este mundo para onde desejar, até para o nosso, sabia?
- E como eu faço para conseguir esta chave? Perguntou Ideionildo.
- Ela está em algum lugar lá na Coelholândia. Você deve voltar e procurar. Mas, você só poderá encontrá-la se estiver realmente disposto a modificar as coisas. Se você procurar direito tenho certeza de que achará.
- Vou voltar correndo e vou achar esta chave...
E Ideionildo saiu em disparada. Chegou na Coelholândia e foi procurando em todos os lugares onde achava que a chave azul poderia estar. Procurou no parquinho, na praça central, na prefeitura. Andou a tarde inteira e quando já era quase noite voltou para sua casa. Ele estava muito cansado. Chegando lá seu pai o esperava.
- Por onde você andou? Perguntou o papai de Ideionildo.
- Por aí papai, andando um pouco...
- Pois não faça isto novamente sem avisar aonde está indo, me deixou preocupado.
- Está bom ... Respondeu Ideionildo.
- A propósito, sua mãe ficará na casa de sua avó hoje. Tem lanche na cozinha. Vá para o chuveiro e depois cama, entendeu?
- Vou indo papai...
E foi em direção ao seu quarto pegar algumas roupinhas para tomar banho.
Quando chegou na porta do quarto teve uma enorme surpresa.
- Nossa! Exclamou! A chave do meu quarto é azul.
Pegou a chave em sua mãozinha, abriu a porta do quarto e entrou. Levou o maior susto.
- Dona Coruja, que faz aqui? Perguntou.
A Dona Coruja estava na janela com um lindo sorriso para ele.
- Estou aqui esperando você chegar. Respondeu rapidamente.
- Vejo que encontrou a chave azul.
- É esta a chave legítima que vai me levar ao mundo dos meus sonhos? Perguntou olhando para a chave meio espantado.
- Deixa-me ver ... Dona Coruja ficou pensativa.
- Com certeza absoluta. Ela é a chave.
- Mas o que eu faço agora? Que porta ela abre?
- Do mundo perfeito, observe ao seu redor...
Ideionildo olhou em volta espantado, Dona Coruja concluiu:
- Mas não é um mundo perfeito? Não está tudo arrumado, limpinho?
- Este quarto! Exclamou Ideionildo:
- Esta a maior bagunça. Está tudo fora do lugar...
Dona Coruja em tom muito severo, voando de um lado para o outro perguntou:
- Como? Não pode ser. Se este quarto está desorganizado em um mundo perfeito onde a Organização é a fórmula do sucesso temos que falar imediatamente com o administrador.
- De quem é este quarto? Vamos, diga logo, diga...
- Este quarto é meu. Respondeu Ideionildo assustado.
- Seu? Como pode? Como você deseja participar de um mundo maravilhoso se não consegue deixar organizado nem o seu quarto?
Ideionildo ficou pensativo e respondeu:
- Mas aqui é só meu quarto, eu tenho planos para um novo mundo.
- Mas é o seu mundo, é tudo que você tem! Retrucou com sabedoria Dona Coruja.
Chegou próximo ao nosso amiguinho e muito carinhosamente lhe falou:
- Há muito venho te observando meu amiguinho e suas idéias são realmente muito nobres. Sonhar com um mundo maravilhoso... Quem dera se todos os seres sonhassem assim...
- Mas ninguém me compreende... Falou Ideionildo entristecido.
- O que adianta as boas idéias sem a força do exemplo? Perguntou Dona Coruja.
- Como assim?
- Vai ficar muito difícil os outros acreditarem na sua capacidade de organizar um mundo bom sendo que você não consegue organizar nem seu próprio quarto. Não é verdade? Toda a criação é abençoada. Se existe alguma coisa que está desarrumada é porque alguém está deixando de fazer a sua parte. Você está fazendo a sua?
- Bem acho... Dona Coruja não permitiu que Ideionildo continuasse e concluiu:
- A sua parte é a mesma de todos nós. Idealizar, mas, sobretudo construir, concretizar os nossos mais belos sonhos. Para isto estamos aqui. A porta para a construção do mundo que você deseja é o trabalho.
- Espere um pouco, agora eu estou entendendo... Falou Ideionildo.
- Só conseguimos transformar o ambiente ao nosso redor com o nosso esforço, com o nosso trabalho.
- Sim, idéias são projetos que nunca passarão do papel se não tiver mãos operantes para concretizá-las.
E o nosso amiguinho percebeu que deveria, sim, ter suas idéias, mas principalmente, trabalhar para colocá-las em prática. Deveria começar a trabalhar em seu "pequeno mundo", com suas pequenas coisas, as que estão, agora, ao alcance de suas mãos.

Dias, Robson. Da obra: Ideionildo e a Chave Azul. Ditado pelo Espírito Vovó Amália. Livro eletrônico gratuito em www.vovoamalia.com. Livrinho da Série "As Histórias que a Vovó Gosta de Contar". Federação Espírita Brasileira (FEB).


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Ser Especial



Ser especial


Conta-se que um famoso palestrante começou um seminário segurando uma nota de cem reais. Para as cerca de duzentas pessoas que se encontravam na sala, ele perguntou quem queria aquela nota.
Todos ergueram a mão.

Então, ele amassou a nota e perguntou outra vez quem desejava possuí-la. As mãos continuaram erguidas.
Ele amassou a nota um tanto mais. Depois de se encontrar bem amarrotada, a mostrou ao público e repetiu a pergunta.

Eles continuavam a querer a nota. Agora, pareciam ansiosos, esperando que ele decidisse, de uma vez por todas, quem a receberia.

Mas, o palestrante a colocou com cuidado sobre a mesa, procurando alisá-la, a fim de que melhorasse seu aspecto. Enquanto ia fazendo isso, lentamente, foi falando:

O que acabamos de vivenciar nos deve servir de grande lição. Não importa o que eu faça com o dinheiro, vocês ainda irão querer esta nota, porque ela não perde o valor.
Amarrotada, amassada, dobrada, envelhecida, enrugada, ela continuará a ter o mesmo valor, cem reais.

Pois bem. Em nossas vidas também ficamos um tanto amassados, amarrotados pelas desilusões que nos permitimos, pelas dificuldades próprias da vida, pelo cansaço que vai tomando conta de nós.

Às vezes, nos dobramos ante o peso das dores que nos chegam. De outras, o pranto que derramamos pela perda financeira ou pelo abandono de um amigo, nos deixa com aspecto doentio, enrugado. É como se nos permitíssemos murchar pela dor.

Os anos pintarão marcas em nossas faces, alterando o brilho dos olhos e a maciez da pele. As mãos perderão algo da sua flexibilidade e as pernas demorarão um pouco mais para a realização dos movimentos.

A nossa memória poderá nos pregar algumas peças, ensejando-nos trocar nomes de pessoas, esquecer datas importantes ou fatos ocorridos.

De outras vezes, poderemos nos sentir como notas sujas, pelas decisões erradas que tomamos. É quando o remorso chega e tenta se assenhorear de nossa mente.

Quando tudo isso acontece, nos sentimos homens ou mulheres sem valor.

Mas, não é verdade. Não importa quanto estejamos sujos, maltratados, amarrotados, pisados, enrugados. Continuamos a ter valor. Um valor especial.

Isso porque cada um de nós é especial. Somos espíritos imortais e se, a caminho da perfeição, passamos por pântanos, estradas solitárias e lamaçais, ainda assim continuamos a ser especiais.


*   *   *

Não entremos em depressão por descobrir que somos uma pessoa com muitas falhas.
É sempre tempo de recomeçar. Levantemos a cabeça. Tomemos a decisão. E mudemos.
Se praticamos o mal, proponhamo-nos a consertar o que for possível.

Se estamos magoados, sacudamos a poeira dos sentimentos que nos deixam doentes, observemos o dia que nasce e conscientes de que somos únicos, adentremos pelos caminhos que produzem vontade de viver.

Se, por acaso, descobrirmos que ninguém nos ama, tenhamos certeza que, acima e além de todos, quem nos criou, nos ama de forma incondicional.

Assim, espanquemos a tristeza. Acabemos com o desânimo.
Lembremos: hoje é o melhor dia de toda nossa vida. E somos seres muito, muito especiais.

Redação do Momento Espírita, com base no
artigo Para um amigo especial, de autoria
ignorada.
Em 23.4.2014.

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