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Início em maio de 2010

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"Para mim, as diferentes religiões são lindas flores, provenientes do mesmo jardim.
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Portanto, são todas verdadeiras."

Mahatma Gandhi



Muita paz, muita luz a todos!


Examina o sentido, o modo e a direção de tuas palavras, antes de pronunciá-las. Emmanuel

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segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Eu, Orgulhoso (Continuação)

continuação...



Há diversos ângulos de estudo do orgulho, uma vez que sua manifestação é variada. O orgulhoso, por exemplo, é alguém que se compara o tempo inteiro aos outros. Compara-se para elevar-se sobre os demais. Por conseqüência, possui uma excessiva preocupação com a opinião do outro sobre si que se transforma numa espécie de neurose. Está sempre diminuindo o valor dos esforços alheios e, desta forma, é alguém que atrai antipatia e indiferença. O orgulhoso, achando-se "o rei da cocada preta" - numa expressão bem nordestina - valoriza o que não é, mas desejaria ser, o que o leva a pensar e a sentir que tudo que faz ou tem é melhor do que o do outro. Aí é que ele se aprisiona nas teias da ilusão, pois cria seu mundinho à parte e dá a ele vida intensa.



O personalismo, que talvez seja a forma mais concreta de identificação do orgulho, pode ser encontrado em comportamentos como a irredutibilidade velada ou clara; vaidade intelectual, dificuldade de conviver pacificamente com a diversidade humana; manipulação interpretativa de conceitos; autoritarismo nas decisões; boicote na cooperação a projetos que partam de outras cabeças; agastamento ante as cobranças e correções; sistemática competição para produzir além dos outros e da capacidade pessoal; coleção de animosidades; superlativa fixação dos valores que possui; pretensões de destaque; vício de ser elogiado e apego às próprias obras, até porque "Narciso acha feio o que não é espelho". O personalista é alguém que não sabe dialogar, não sabe dividir, não sabe trocar, não sabe ouvir. Eis o grande desafio a ser vencido pelo orgulhoso.



A antítese para vencer o orgulho é procurar ser humilde. Esta palavra sabiamente expressa o sentido que se busca na superação do orgulho. A sua etimologia é a mesma das palavras humano e húmus, por exemplo, e das expressões inglesas análogas humble (humilde) e humility (humildade). A raiz latina hum significa aquilo que vem da terra. Assim, humilhar originalmente quer dizer aquele que numa luta colocava o outro no chão. Humildade, bem apropriado, é aquele que mantém os pés no chão.



Ser humilde é aquele que tem consciência do que é, nem mais nem menos. É aquele que reconhece os seus limites e suas qualidades. É aquele que está em sintonia com a realidade, com a verdade. É aquele que está apto a ouvir o outro, viver em harmonia com o outro.



Algumas posturas de humildade podem e devem ser exercitadas como emitir opiniões sem fixar-se obstinadamente na idéia de serem as melhores; aprender a discernir os limites entre convicção e irredutibilidade nos pontos de vista; ouvir a discordância alheia acerca de nossas ações sem sentimento de perda ou melindre; cultivar abnegação na apresentação dos projetos nascidos no esforço pessoal, expondo-os para análise grupal; evitar difundir excessivamente o que já fez; disciplinar e enobrecer o hábito de fazer comparações; acreditar que a colaboração pessoal sempre poderá ser aperfeiçoada; pedir desculpas quando errar; ter metas sem agigantá-las na sua importância frente às incertezas do futuro; admitir para si sentimentos de mágoa e inveja; ser simples; ter como única expectativa nas participações individuais o desejo de aprender e ser útil e delegar tarefas, mesmo que acredite que outro não dará conta de fazê-la tão bem quanto você.



O mundo materialista e capitalista em que vivemos, sem dúvida, é um grande alimentador do orgulho pessoal, o que torna mais difícil superá-lo, pois somos estimulados constantemente pelos holofotes da vaidade, pela luta competitiva do dia-a-dia e pela valorização das aparências. Jesus, a maior celebridade de todos os tempos, era, acima de tudo, humilde. Sendo quem era poderia reivindicar outro tratamento, querer ser "paparicado" ou exigir que todos o reverenciassem pela sua posição superior. Em vez disso, deu lições contínuas de humildade, tanto que ensinou que "o Reino de Deus não vem com a aparência exterior", que "aquele que se exaltar seria humilhado" e que "os últimos seriam os primeiros".



Texto inspirado no livro "Mereça Ser Feliz - Superando as Ilusões do Orgulho", de Ermance Dufaux, psicografado por Wanderley Soares de Oliveira.



enviado por email (Forum Espírita)




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Ser Especial



Ser especial


Conta-se que um famoso palestrante começou um seminário segurando uma nota de cem reais. Para as cerca de duzentas pessoas que se encontravam na sala, ele perguntou quem queria aquela nota.
Todos ergueram a mão.

Então, ele amassou a nota e perguntou outra vez quem desejava possuí-la. As mãos continuaram erguidas.
Ele amassou a nota um tanto mais. Depois de se encontrar bem amarrotada, a mostrou ao público e repetiu a pergunta.

Eles continuavam a querer a nota. Agora, pareciam ansiosos, esperando que ele decidisse, de uma vez por todas, quem a receberia.

Mas, o palestrante a colocou com cuidado sobre a mesa, procurando alisá-la, a fim de que melhorasse seu aspecto. Enquanto ia fazendo isso, lentamente, foi falando:

O que acabamos de vivenciar nos deve servir de grande lição. Não importa o que eu faça com o dinheiro, vocês ainda irão querer esta nota, porque ela não perde o valor.
Amarrotada, amassada, dobrada, envelhecida, enrugada, ela continuará a ter o mesmo valor, cem reais.

Pois bem. Em nossas vidas também ficamos um tanto amassados, amarrotados pelas desilusões que nos permitimos, pelas dificuldades próprias da vida, pelo cansaço que vai tomando conta de nós.

Às vezes, nos dobramos ante o peso das dores que nos chegam. De outras, o pranto que derramamos pela perda financeira ou pelo abandono de um amigo, nos deixa com aspecto doentio, enrugado. É como se nos permitíssemos murchar pela dor.

Os anos pintarão marcas em nossas faces, alterando o brilho dos olhos e a maciez da pele. As mãos perderão algo da sua flexibilidade e as pernas demorarão um pouco mais para a realização dos movimentos.

A nossa memória poderá nos pregar algumas peças, ensejando-nos trocar nomes de pessoas, esquecer datas importantes ou fatos ocorridos.

De outras vezes, poderemos nos sentir como notas sujas, pelas decisões erradas que tomamos. É quando o remorso chega e tenta se assenhorear de nossa mente.

Quando tudo isso acontece, nos sentimos homens ou mulheres sem valor.

Mas, não é verdade. Não importa quanto estejamos sujos, maltratados, amarrotados, pisados, enrugados. Continuamos a ter valor. Um valor especial.

Isso porque cada um de nós é especial. Somos espíritos imortais e se, a caminho da perfeição, passamos por pântanos, estradas solitárias e lamaçais, ainda assim continuamos a ser especiais.


*   *   *

Não entremos em depressão por descobrir que somos uma pessoa com muitas falhas.
É sempre tempo de recomeçar. Levantemos a cabeça. Tomemos a decisão. E mudemos.
Se praticamos o mal, proponhamo-nos a consertar o que for possível.

Se estamos magoados, sacudamos a poeira dos sentimentos que nos deixam doentes, observemos o dia que nasce e conscientes de que somos únicos, adentremos pelos caminhos que produzem vontade de viver.

Se, por acaso, descobrirmos que ninguém nos ama, tenhamos certeza que, acima e além de todos, quem nos criou, nos ama de forma incondicional.

Assim, espanquemos a tristeza. Acabemos com o desânimo.
Lembremos: hoje é o melhor dia de toda nossa vida. E somos seres muito, muito especiais.

Redação do Momento Espírita, com base no
artigo Para um amigo especial, de autoria
ignorada.
Em 23.4.2014.

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