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Início em maio de 2010

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Seja Bem Vindo!


"Para mim, as diferentes religiões são lindas flores, provenientes do mesmo jardim.
Ou são ramos da mesma árvore majestosa.
Portanto, são todas verdadeiras."

Mahatma Gandhi



Muita paz, muita luz a todos!


Examina o sentido, o modo e a direção de tuas palavras, antes de pronunciá-las. Emmanuel

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sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Raiva, Mâgoa, e Ressentimento

█ RAIVA:

A raiva é a reação emocional imediata à sensação de se estar sendo ameaçado, sendo que esta ameaça possa produzir algum tipo de dano ou prejuízo.

Não há quem já não tenha sido vítima da raiva. Todos os dias nos deparamos com diversas pessoas, no trabalho, no trânsito, nas conversações cotidianas sendo estas as mais diversas, portadoras dos mais variados estados de ânimo. Não raro, alguma palavra mal empregada, algum tom de voz equivocado, e então nos sentimos ofendidos, tendo a raiva como reação imediata.

Sentir raiva é atitude natural e normal no quadro das experiências terrenas. Canalizá-la bem, elucidando-a até a sua diluição, é característica de ser saudável e lúcido, conforme assevera a benfeitora espiritual Joanna de Ângelis.

▬ Mas como impedir que esta sensação inquietante se alastre e não ocupe mais espaços na nossa mente e sentimentos?

Segundo a nobre mentora de Divaldo Franco, o primeiro passo a ser dado é a aceitação de se estar sentindo raiva. Não há motivos para nos envergonhar-mos da raiva e do fato de senti-la. Camuflá-la perante atitudes de falsa humildade e santificação são atitudes de quem ilude a si próprio, optando pelo parecer em detrimento do ser.

► Em seguida devemos nos indagar:

▬ Por que me deixei atingir tanto?
▬ Por que fiquei tão bravo ou brava com a atitude daquela pessoa?
▬ O que esta pessoa fez de tão desagradável a ponto de conseguir me desequilibrar o restante do dia?

”Neste momento inicia-se a racionalização da raiva, e então é que percebemos que nós mesmos tivemos uma participação ativa na sua elaboração. Não foi o outro que produziu raiva em mim, pois somos nós que estamos sentindo raiva, logo nós mesmos a produzimos. Está em nós a sua origem e não no exterior.

Como dissemos, a raiva é uma reação emocional que ocorre toda vez que alguém vai de encontro ao nosso bem-estar, de maneira que nos sentimos ameaçados.

▬ O que então nos deixou tão ameaçados?
▬ Por que aquilo que foi dito significou tanto para nós?
▬ Que área do meu ser aquela palavra proferida pelo ofensor atingiu de maneira tão precisa?

A partir desse momento nós começamos a perceber que na verdade a sensação de inferioridade ou de ofensa não foi produzida pelo outro, ela já existia dentro de nós. Seria como se a palavra empregada fosse a chave certa para uma determinada idéia existente dentro de nós mesmos – ela já estava ali – bastava acioná-la.

► Decorre daí o enunciado de Joanna de Ângelis, de que:

A raiva é o lançamento de uma cortina de fumaça sobre nossos próprios defeitos, a fim de que eles não sejam percebidos pelos outros. Sendo que quanto maior for o complexo de inferioridade da pessoa, mais vulnerável ela será a tudo o que for direcionado a ela do mundo exterior.

Canalizar bem a raiva significa, assim, refletir sobre o porquê de nosso desequilíbrio momentâneo. Da mesma forma, outro recurso deve ser empregado: refletir sobre a origem do ato na outra pessoa. Isso significa perceber que a pessoa estava em desarmonia no momento em que agiu, de forma impensada, produzindo o conflito. Significa tentar perceber que o outro agiu sem nenhuma intenção de produzir o dano que nós agora sentimos.

Isso não significa, de maneira alguma, que devamos ser coniventes com o desrespeito e ironia das pessoas ao nosso redor, as quais agem sem pensar nas conseqüências de seus atos. Mostrar-se ofendido, mostrar-se desgostoso com a situação, demonstrar os sentimentos de contrariedade e até mesmo a raiva inerente à ofensa são reações perfeitamente normais, de quem respeita a si mesmo e se considera credor do respeito e consideração dos seus semelhantes.

♣ Da mesma forma, dar uma corrida, realizar exercícios físicos ou algum trabalho que leve à exaustão, são recursos valiosos para se diluir a raiva. ♣ Extravasar, contar para os amigos como se sente, também são atitudes saudáveis e terapêuticas.

► O que não se deve fazer é camufla-la, reprimi-la, pois então estaremos oportunizando o surgimento da mágoa e do ressentimento.

Certamente há situações em que a dor nos atinge sem que possamos nos defender.

Ocorrências em que ficamos paralisados, sem saber como agir, tamanha nossa surpresa e decepção. Entretanto, parece que nunca estamos preparados para as decepções. Acreditamos que sempre seremos estimados e considerados por todos, e que as pessoas nunca irão nos trair e então nos magoamos.

A ingratidão e a calúnia ainda fazem parte do orçamento moral da humanidade, e não há quem não se depare com elas em algum momento. Dependendo da pessoa autora do disparo, do lançamento do dardo, este parece penetrar o mais profundo da alma, produzindo enorme sofrimento.

► Muitas vezes, aquela pessoa em quem nós mais confiávamos nos trai, nos decepciona, nos fere e a dor então é perfeitamente natural.

♣ Chorar,
♣ Mostrando-lhe os ferimentos,
♣ Considerar a ocorrência injusta,
♣ Demonstrar os sentimentos ao agressor, são atitudes que auxiliam para que a dor diminua e se abrande.

Contar aos amigos o ocorrido, demonstrando como se sentiu diante da situação, dizer o quê o magoou, são recursos que colaboram para que a mágoa não se instale na criatura.Em nenhum momento devemos nos permitir guardar a mágoa, diz o espírito Hammed.

█ MÁGOA:

Quando a mágoa se instala, o indivíduo vai perdendo aos poucos a alegria de viver, avançando em direção aos estados depressivos e de melancolia – extinguindo-se o prazer pela vida. A mágoa cultivada aloja-se em determinado órgão e o desvitaliza, alterando o funcionamento normal das células. Quando dissimulada e agasalhada nas profundezas da alma, se volta contra o próprio indivíduo, em um processo de autopunição inconsciente. Neste caso, o indivíduo passa a considerar a si próprio culpado pelo ocorrido, e então se pune, a fim de expiar a sua culpa.

Segundo Sigmund Freud, o grande psicanalista do século vinte, todos nós temos uma certa predisposição orgânica para cedermos à somatização de algum conflito. Esta se dá geralmente em algum órgão específico. Desta forma, muitos de nossos adoecimentos repentinos são fruto do que ele chamou de complacência somática. Nós guardamos a mágoa ou “fazemos de conta” que ela não existe.

► Como os sentimentos não morrem, eles são drenados no próprio ser, ferindo aquele que lhe deu abrigo.

Mais uma vez, assevera Joanna de Ângelis, devemos recorrer à racionalização do ocorrido. Refletirmos sobre o desequilíbrio da outra pessoa, sobre sua insensatez e situação infeliz, o que faz com que a mágoa vá perdendo terreno para a compreensão e impedindo que o acontecimento venha a repetir-se continuamente na mente da criatura através do ressentimento.

█ RESSENTIMENTO:

O ressentimento é o produto direto da repressão da raiva. Não expressamos nossos sentimentos ao ofensor, não lhe demonstramos nosso desapontamento e desgosto e então passamos a guardá-la, a fim de desferi-la no momento oportuno.

O ressentimento é fruto de nosso atraso moral. Nós guardamos a dor da ofensa a fim de esperar o momento oportuno da vingança, do revide, a fim de sobrepormos nosso ego ferido em relação ao ego do ofensor. Quando isto acontece, um sentimento de animosidade cresce dentro de nós a cada dia, até que a convivência com a outra pessoa se torne insuportável. Um olhar não suporta mais o outro e a relação cessa por completo.

► Muitas amizades terminam assim, por falta de diálogo, de sinceridade e humildade em reconhecer-mos para o outro que ficamos chateados com sua atitude.

Casais acumulam memórias de brigas, guardando lembranças de atritos que já ocorreram há meses, sem trocarem sequer uma palavra sobre o assunto, criando um clima silencioso o qual vai tornando o ressentido amargo e infeliz.

► Assim, há pessoas que possuem sobre o olhar uma “máscara espessa”, que encobre qualquer sorriso:

♣ Chegam a nos causar quase medo!
♣ É a amargura que vai retirando toda a alegria de viver da pessoa.

Nós devemos reagir imediatamente ao ressentimento, impedindo o seu desdobramento. Sem dúvida que existem pessoas que se comprazem na calúnia, em proferir ofensas e mentiras sobre toda e qualquer pessoa. Não devemos sintonizar com este tipo de faixa vibratória e aceitar-lhes os dardos infamantes.

Quando optamos por não guardar ressentimentos estamos fazendo um bem a nós mesmos, impedindo a desarmonia e inquietação decorrentes da sua instalação nos painés das emotividade. O outro, porque em desequilíbrio, receberá os frutos de suas ações, decorrente da faixa em que se encontra.

A causa destes algozes da alma humana, tais como a raiva, a mágoa e o ressentimento, quase sempre é a mesma: a falta de auto-estima da criatura, ou seja, a falta de amor por si mesmo. Quando valorizamos em demasia o olhar de amigos, colegas e familiares, estamos nos apoiando em terreno movediço. Nos tornamos apegados e dependentes.

Por outro lado, quanto mais nos descobrimos, quanto mais passamos a desenvolver nossas potencialidades, reconhecendo nossos valores e nossa beleza única, mais seguros nos tornamos, de maneira que a raiva e a mágoa não encontram alicerces para sua instalação.

Aquele que se ama e valoriza não se magoa facilmente e tampouco fica irado com qualquer palavra descabida de um colega de trabalho ou amigo. Dessa forma, trabalhar pelo desenvolvimento de nossa auto-estima é o melhor antídoto para evitarmos o acúmulo do lixo mental dos ressentimentos e mágoas.

► Na origem de nossos males, por mais que insistamos em culpar os outros, sempre está a própria criatura, herdeira de si mesma.

Adriano Oliveira.
Instituto de Intercâmbio do Pensamento Espírita de Pernambuco. (IPEPE)

Publicado em (Forum Espírita) e enviado através de e-mail

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Ser especial


Conta-se que um famoso palestrante começou um seminário segurando uma nota de cem reais. Para as cerca de duzentas pessoas que se encontravam na sala, ele perguntou quem queria aquela nota.
Todos ergueram a mão.

Então, ele amassou a nota e perguntou outra vez quem desejava possuí-la. As mãos continuaram erguidas.
Ele amassou a nota um tanto mais. Depois de se encontrar bem amarrotada, a mostrou ao público e repetiu a pergunta.

Eles continuavam a querer a nota. Agora, pareciam ansiosos, esperando que ele decidisse, de uma vez por todas, quem a receberia.

Mas, o palestrante a colocou com cuidado sobre a mesa, procurando alisá-la, a fim de que melhorasse seu aspecto. Enquanto ia fazendo isso, lentamente, foi falando:

O que acabamos de vivenciar nos deve servir de grande lição. Não importa o que eu faça com o dinheiro, vocês ainda irão querer esta nota, porque ela não perde o valor.
Amarrotada, amassada, dobrada, envelhecida, enrugada, ela continuará a ter o mesmo valor, cem reais.

Pois bem. Em nossas vidas também ficamos um tanto amassados, amarrotados pelas desilusões que nos permitimos, pelas dificuldades próprias da vida, pelo cansaço que vai tomando conta de nós.

Às vezes, nos dobramos ante o peso das dores que nos chegam. De outras, o pranto que derramamos pela perda financeira ou pelo abandono de um amigo, nos deixa com aspecto doentio, enrugado. É como se nos permitíssemos murchar pela dor.

Os anos pintarão marcas em nossas faces, alterando o brilho dos olhos e a maciez da pele. As mãos perderão algo da sua flexibilidade e as pernas demorarão um pouco mais para a realização dos movimentos.

A nossa memória poderá nos pregar algumas peças, ensejando-nos trocar nomes de pessoas, esquecer datas importantes ou fatos ocorridos.

De outras vezes, poderemos nos sentir como notas sujas, pelas decisões erradas que tomamos. É quando o remorso chega e tenta se assenhorear de nossa mente.

Quando tudo isso acontece, nos sentimos homens ou mulheres sem valor.

Mas, não é verdade. Não importa quanto estejamos sujos, maltratados, amarrotados, pisados, enrugados. Continuamos a ter valor. Um valor especial.

Isso porque cada um de nós é especial. Somos espíritos imortais e se, a caminho da perfeição, passamos por pântanos, estradas solitárias e lamaçais, ainda assim continuamos a ser especiais.


*   *   *

Não entremos em depressão por descobrir que somos uma pessoa com muitas falhas.
É sempre tempo de recomeçar. Levantemos a cabeça. Tomemos a decisão. E mudemos.
Se praticamos o mal, proponhamo-nos a consertar o que for possível.

Se estamos magoados, sacudamos a poeira dos sentimentos que nos deixam doentes, observemos o dia que nasce e conscientes de que somos únicos, adentremos pelos caminhos que produzem vontade de viver.

Se, por acaso, descobrirmos que ninguém nos ama, tenhamos certeza que, acima e além de todos, quem nos criou, nos ama de forma incondicional.

Assim, espanquemos a tristeza. Acabemos com o desânimo.
Lembremos: hoje é o melhor dia de toda nossa vida. E somos seres muito, muito especiais.

Redação do Momento Espírita, com base no
artigo Para um amigo especial, de autoria
ignorada.
Em 23.4.2014.

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