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Início em maio de 2010

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"Para mim, as diferentes religiões são lindas flores, provenientes do mesmo jardim.
Ou são ramos da mesma árvore majestosa.
Portanto, são todas verdadeiras."

Mahatma Gandhi



Muita paz, muita luz a todos!


Examina o sentido, o modo e a direção de tuas palavras, antes de pronunciá-las. Emmanuel

Pesquisa

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Ciência Espírita - Mundo Material e Munso Espiritual

Ciência Espírita - Mundo Material e Munso Espiritual
Nubor Orlando Facure 

Religião – milagres, profecias, prodígios e dogmas irracionais.

Na condenação de Galileu ele foi obrigado a refugiar-se em sua própria casa e renunciar aos princípios científicos que divulgava. A Igreja da época estava dando o recado de que não suportaria a perversão dos fundamentos aristotélicos que ela adotava. O sistema do mundo criado por Deus correspondia ao que Aristóteles e Ptolomeu haviam decifrado. Deus como Ser supremo e onipotente, criou e pos o mundo em movimento e, desde então, tudo funciona com perfeição e harmonia, com ou sem a sua presença. Ele estabeleceu a ordem para o Universo e nada pode mudá-la. As estrelas que estão fixadas e imóveis nas abóbadas do firmamento são formadas de uma substância divina diferente da que existe no mundo sublunar. A Terra ocupa o centro do Universo e o Sol, que vai de um extremo ao outro do horizonte, serve de lâmpada que ilumina o céu. Tudo que é perfeito e escapa ao entendimento humano é obra de Deus. O círculo é tido como figura perfeita impondo aos planetas uma órbita circular nas suas trajetórias em volta do Sol. Não há qualquer ligação entre a vida do homem e a dos animais, eles fazem parte da criação para povoarem o mundo. O Homem conhecido na época era o homem branco, criado no paraíso, de onde foi expulso por ceder à tentação do sexo. Condenado a viver na Terra, terá de seguir os mandamentos da Lei de Deus, que só a Igreja é competente para revelar, podendo ser salvo ou condenado a penas eternas conforme sua submissão. Como doutrina que esclarece o início e o fim do Homem, a Religião da época era um sistema acabado, pronto e que não admitiria mudanças desnecessárias. Seu conteúdo era completo e suficiente para consolar e aliviar nossas dores, ensinar a tolerância aos nossos sofrimentos, justificar a incoerência aparente da Justiça divina e garantir a salvação para os fiéis submissos aos seus sacerdotes. As desigualdades também ocorrem por obra e vontade de Deus e não nos compete desafia-Lo em seus desígnios.
Conseguindo “explicar” os mistérios do mundo e da vida, as concepções religiosas desempenhavam um papel superior ao da ciência iniciante da época. A religião fornece segurança, conforta no sofrimento, alivia nossos medos, faz troca com nossos “pecados” e assegura a esperança numa vida futura, onde conseguiremos obter o que a Terra não nos privilegiou.
  
Ciência – o estatuto do conhecimento verdadeiro, racionalidade, indeterminação, pensamento livre para criar a sua verdade.
 Galileu usa o raciocínio matemático para comprovar as tese de Copérnico deslocando o Sol para o centro e colocando a Terra no cortejo dos planetas ao seu redor. Num mundo tido como regular e perfeito ele descobre as irregularidades da superfície lunar onde viu suas crateras. Num sistema imutável ele acrescentou luas a Júpiter que não foram descritas por Aristóteles.
            O alicerce da Igreja viu-se abalado por novas descobertas que sucederam rápidas. Ticho Brahe, testemunhou por dois meses a passagem de uma estrela nova no firmamento que a Igreja supunha fixo e invariável. Johanes Kepler comprovou matematicamente que as órbitas dos planetas são elípticas e não círculos perfeito como se supunha. René Descartes construiu um sistema filosófico que permitiriaa separar o corpo da Alma e André Vessálius inaugurou o estudo da anatomia humana num corpo que lhe parecia comportar-se como uma máquina, capaz de mover-se com músculos sem a ajuda do espírito.
            Mais tarde, Isaac Newton, identificou a “força atrativa” que mantém os astros em suas órbitas, que movimenta as águas dos oceanos no sobe e desce das marés e provoca a queda os corpos.
            Gradativamente as forças imateriais que produziam o movimento e a ordem do Universo foram reconhecidas como forças da gravidade. As Leis divinas que mantém a regularidade dos fenômenos físicos foram substituídas por princípios matemáticos. Os mistérios que sustentam a vida foram compreendidos como combustão do oxigênio, fermentação dos alimentos ou metabolismo celular. Os “espíritos animais” que transitam pelo corpo humano produzindo seus reflexos e movimentos, foram identificados quimicamente como neuro-transmissores. A regularidade dos acontecimentos foi violada pelo princípio da incerteza. O determinismo linear de uma causa para cada efeito foi abalado pela casualidade circular em que o padrão de resposta determina a intensidade da causa.
  
O paradoxo “ciência como religião” – dogmas, rituais, hierarquia, o sagrado e o profano
             Historicamente a Religião tem base na tradição cultural dos seus seguidores. Seu conteúdo, que orienta o comportamento dos fiéis, está redigido em textos sagrados que persistem inalterados por séculos. A linguagem ai empregada é quase sempre simbólica permitindo interpretações conflitantes. Daí a importância do sacerdote e do sistema de hierarquia que os classifica. Entre esses sacerdotes são distribuídas as regalias materiais e o poder divino que os pressupõem representantes de Deus na Terra.
Por outro lado, a construção do saber produzido pela ciência é uma conquista do esforço individual ou de um grupo de pesquisadores. Seus textos, embora redigidos em linguagem técnica, procuram ser o mais claro possível para compreensão dos interessados. A verdade é procurada exaustivamente pela observação ou pela experimentação. Textos escritos ou opiniões pronunciadas por personalidades hierarquicamente destacadas, têm importância relativa e, para serem aceitas, precisarão submeter-se a comprovação realizadas por experimentadores independentes. O conhecimento cientifico tem duração relativamente curta, costumam se reunirem em um conjunto de proposições teóricas que constituem um paradigma e, de tempos em tempos, os cientistas envolvem-se na tentativa de proporem novos e mais adequados paradigmas.
            A Ciência não deixou de ocupar-se, também, com dilemas que sempre estiveram sob o domínio das religiões. Ela tem, a seu modo, uma proposta para a origem do Universo e da vida na Terra. É apropriado para a Ciência pesquisar o mecanismo que desencadeia os fenômenos, como eles acontecem, mais do que tentar explicar porque eles acontecem. Ela se ocupa minuciosamente com a causa da dor e muito pouco com o porquê do sofrimento humano. A opção da Ciência é esclarecer, mais do que consolar.
Já é aceito por todos que para fazer ciência é preciso adotar o método científico. Classicamente a pesquisa precisa estar enquadrada na liturgia do método. Usa-se a dedução ou a indução; a observação ou a experimentação. Os fenômenos estudados fornecem os elementos que, aplicados a raciocínios matemáticos, fornecem o valor da verdade descoberta.
Algumas proposições científicas já estão de tal forma comprovadas e aceitas que deverão ter a duração eterna das verdades sagradas das religiões - a gravidade existe como força de atração em todo universo - a energia tem valor inviolável, ela se transforma, mas, não se cria nem se perde – o calor tende a se dispersar, assim como toda energia do universo onde a tendência é o caos - a luz é um fenômeno eletromagnético - a matéria visível em todo universo é da mesma natureza da matéria existente na Terra - as moléculas de todas as substâncias estão em constante movimento - a variedade das espécies se deve a evolução pela seleção natural.
  
A Ciência Espírita - Fundamentos teóricos, controle experimental, filosofia espiritualista e conteúdo moral.
             O texto da doutrina espírita teve início com as revelações transmitidas por Espíritos desencarnados de natureza superior, com o propósito de esclarecerem e orientarem a humanidade.
            Os objetos de estudo da doutrina espírita incluem o mundo espiritual, os seres que o habitam, suas relações com o mundo material e as conseqüências dessa relação.
            Para o espiritismo, a grandiosidade do Universo e as leis inteligentes que o governam são provas suficientes para comprovarem a existência de Deus.
            Deus é criador de tudo que existe e sua criação é incessante. Na situação evolutiva em que se encontra a humanidade, ainda não temos condições de compreender a origem do Universo e da vida na Terra. O que se tem como certo é que Deus sempre criou e sempre continuará criando.
            Existem dois elementos fundamentais no Universo, o espiritual e o material. O elemento espiritual tem início como “princípio inteligente”. Essa “centelha espiritual” transita do mundo espiritual ao mundo material ocupando corpos que lhe permite evoluir na escala da vida inteligente na Terra. O Universo é preenchido por um “fluido” de natureza sutil, com propriedades que ainda escapam ao nosso entendimento. È dele que se origina toda matéria conhecida. As propriedades das substâncias só existem em função desse fluido e pela sua atuação essas propriedades podem sofrer as mais diversas alterações. A acidez ou a alcalinidade é dada pela presença desse fluido e por sua atuação um copo de água pode curar ou produzir malefícios.
            Existe um propósito divino na criação. Estamos todos destinados a caminhar pela extensa fieira das existências, na Terra ou em outros mundos, buscando a condição de espíritos angélicos que um dia atingiremos.
            Deus atua através de Leis que a inteligência humana irá gradativamente descobrindo. Estamos todos mergulhados no pensamento de Deus e nada que ocorre no Universo escapa ao seu consentimento. Somos livres para agir e obrigados a arcar com as conseqüências dos nossos atos. Cada um é responsável pelo seu próprio destino. As Leis morais são pressentidas pela consciência de todos nós e à medida que a humanidade avançar na sua evolução o Homem será cada vez mais conscientes da aplicação dessas Leis.
            O mundo espiritual está permanentemente em íntimo contato com o mundo material. Um e outro processam trocas fluídicas entre si e exercem influência sobre o outro. Essa interferência recíproca é tão intensa que não há como permanecer sem sua convivência. Uma multidão de espíritos desencarnados transita com cumplicidade em todos ambientes da Terra. Eles nos acompanham e nós os atraímos compartilhando com eles nossa intimidade. Os pensamentos que frequentemente temos como sendo nossos, são, muitas vezes, o pensamento deles. Dentro das Leis divinas está estabelecido que atraímos para nossa companhia aqueles com quem sintonizamos nossos propósitos. O bem atrai os bons e o mal conviverá com a ignorância.      
Por envolver o mundo espiritual e os Espíritos que aí habitam, não temos controle da comunicação espiritual, e, os métodos da ciência humana, seu sistema de controle e experimentação, não se aplicam à ciência do Espírito. Entretanto, alguns homens têm em sua constituição uma disposição especial que lhes permite entrar em contato lúcido com os espíritos desencarnados. Trata-se do fenômeno da mediunidade que se registra em todos os povos e em todas as épocas da humanidade. A mediunidade é o grande campo de experimentação em que a doutrina espírita apóia-se para revelação e comprovação dos seus postulados. A expectativa futura é de que no decorrer dos séculos todos os homens possam estar conscientes do seu intercâmbio com o mundo espiritual. Os fenômenos mediúnicos explicam uma série de ocorrências frequentemente tidas como sobrenaturais ou produzidos por uma energia desconhecida. A transmissão do pensamento, a visão à distância, as premunições, a xenoglossia, a psicometria, a psicografia e a psicofonia são exemplos já bem estudados e esclarecidos pelo espiritismo.

Texto copiado do site Luz Espírita:

www.luzespirita.com



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Ser especial


Conta-se que um famoso palestrante começou um seminário segurando uma nota de cem reais. Para as cerca de duzentas pessoas que se encontravam na sala, ele perguntou quem queria aquela nota.
Todos ergueram a mão.

Então, ele amassou a nota e perguntou outra vez quem desejava possuí-la. As mãos continuaram erguidas.
Ele amassou a nota um tanto mais. Depois de se encontrar bem amarrotada, a mostrou ao público e repetiu a pergunta.

Eles continuavam a querer a nota. Agora, pareciam ansiosos, esperando que ele decidisse, de uma vez por todas, quem a receberia.

Mas, o palestrante a colocou com cuidado sobre a mesa, procurando alisá-la, a fim de que melhorasse seu aspecto. Enquanto ia fazendo isso, lentamente, foi falando:

O que acabamos de vivenciar nos deve servir de grande lição. Não importa o que eu faça com o dinheiro, vocês ainda irão querer esta nota, porque ela não perde o valor.
Amarrotada, amassada, dobrada, envelhecida, enrugada, ela continuará a ter o mesmo valor, cem reais.

Pois bem. Em nossas vidas também ficamos um tanto amassados, amarrotados pelas desilusões que nos permitimos, pelas dificuldades próprias da vida, pelo cansaço que vai tomando conta de nós.

Às vezes, nos dobramos ante o peso das dores que nos chegam. De outras, o pranto que derramamos pela perda financeira ou pelo abandono de um amigo, nos deixa com aspecto doentio, enrugado. É como se nos permitíssemos murchar pela dor.

Os anos pintarão marcas em nossas faces, alterando o brilho dos olhos e a maciez da pele. As mãos perderão algo da sua flexibilidade e as pernas demorarão um pouco mais para a realização dos movimentos.

A nossa memória poderá nos pregar algumas peças, ensejando-nos trocar nomes de pessoas, esquecer datas importantes ou fatos ocorridos.

De outras vezes, poderemos nos sentir como notas sujas, pelas decisões erradas que tomamos. É quando o remorso chega e tenta se assenhorear de nossa mente.

Quando tudo isso acontece, nos sentimos homens ou mulheres sem valor.

Mas, não é verdade. Não importa quanto estejamos sujos, maltratados, amarrotados, pisados, enrugados. Continuamos a ter valor. Um valor especial.

Isso porque cada um de nós é especial. Somos espíritos imortais e se, a caminho da perfeição, passamos por pântanos, estradas solitárias e lamaçais, ainda assim continuamos a ser especiais.


*   *   *

Não entremos em depressão por descobrir que somos uma pessoa com muitas falhas.
É sempre tempo de recomeçar. Levantemos a cabeça. Tomemos a decisão. E mudemos.
Se praticamos o mal, proponhamo-nos a consertar o que for possível.

Se estamos magoados, sacudamos a poeira dos sentimentos que nos deixam doentes, observemos o dia que nasce e conscientes de que somos únicos, adentremos pelos caminhos que produzem vontade de viver.

Se, por acaso, descobrirmos que ninguém nos ama, tenhamos certeza que, acima e além de todos, quem nos criou, nos ama de forma incondicional.

Assim, espanquemos a tristeza. Acabemos com o desânimo.
Lembremos: hoje é o melhor dia de toda nossa vida. E somos seres muito, muito especiais.

Redação do Momento Espírita, com base no
artigo Para um amigo especial, de autoria
ignorada.
Em 23.4.2014.

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